Toyota considera fabricar alguns modelos em Taiwan e exportar ao Japão

Segundo um jornal de economia, a Toyota poderá produzir alguns modelos em Taiwan para exportar ao Japão, favorecendo o abastecimento doméstico.

Modelo Noah da Toyota Motor (reprodução)

O jornal Chubu Keizai informou que a Toyota Motor está considerando iniciar a produção de dois modelos – Noah e Voxy – em sua planta de Taiwan e exportá-los para o Japão, a partir de 2026.

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Segundo o jornal de economia da região Chubu, deverão ser produzidos em paralelo com a Toyota Auto Body, planta de Fujimatsu, cidada de Kariya (Aichi)

Em geral, a produção nacional é destinada ao mercado doméstico, por isso, se isso acontecer é algo incomum na Toyota. Mas, para a montadora, isso irá nivelar a carga de produção nas plantas domésticas, levando a um fornecimento estável dos veículos, já que alguns modelos demoram para ser entregues.

“O relatório não foi tornado público pela nossa empresa. Estamos constantemente a considerar a construção de um sistema de fornecimento global ideal para garantir a competitividade a médio e longo prazo. Não responderemos a quaisquer perguntas sobre planos de produtos futuros ou planos de produção para modelos de veículos individuais”, disse um porta-voz da montadora para o Best Car Web.

Como a Toyota tem 40 anos de história em Taiwan, não há necessidade de se preocupar com a qualidade.

Se isso de fato acontecer, pode ser uma boa notícia para os consumidores que ficam na fila esperando pelo carro encomendado, pois estabilizaria o sistema de abastecimento.  

Fontes: Chubu Keizai e Best Car Web 

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Lula excede tempo e tem microfone cortado na Cúpula do Futuro da ONU

Publicado em 23 de setembro de 2024, em Notícias do Mundo

O presidente brasileiro Lula faz críticas à ONU no seu primeiro discurso e, para piorar, excede seu tempo e tem o microfone cortado.

Presidente Lula quando discursava na ONU (© Ricardo Stuckert/Agência Brasil)

O presidente do Brasil, Lula Inácio ‘Lula’ da Silva, fez seu primeiro discurso na viagem a Nova Iorque, Estados Unidos, para a Assembleia da Organização das Nações Unidas (ONU), no domingo (22), dizendo que o Pacto para o Futuro, documento a ser assinado pelos líderes mundiais na cidade norte-americana, aponta uma direção a seguir, mas que falta “ambição e ousadia” para que a entidade consiga cumprir seu papel.

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Segundo ele, a crise da governança global requer transformações estruturais, quando citou os conflitos armados que acontecem no mundo agora.  

“A pandemia, os conflitos na Europa e no Oriente Médio, a corrida armamentista e a mudança do clima escancaram as limitações das instâncias multilaterais. A maioria dos órgãos carece de autoridade e meios de implementação para fazer cumprir as suas decisões. A Assembleia Geral perdeu sua vitalidade e o conselho econômico e social foi esvaziado”, disse Lula ao discursar na Cúpula do Futuro.

No ano passado, o Brasil não conseguiu aprovar uma Resolução no Conselho de Segurança da ONU sobre o conflito envolvendo Israel e o grupo palestino Hamas, que controla a Faixa de Gaza. Na ocasião, o voto dos Estados Unidos – um Membro Permanente – inviabilizou a aprovação, mesmo após longa negociação da diplomacia brasileira.

Outras resoluções apresentadas também fracassaram, seja por votos contrários dos Estados Unidos, seja da Rússia, outro Membro Permanente. Segundo as regras do Conselho de Segurança, para que uma Resolução seja aprovada, é preciso o apoio de nove do total de 15 membros, sendo que nenhum dos membros permanentes pode vetar o texto.

Ele fez uma cobrança por “transformações estruturais” para solucionar o que chamou de “crise da governança global”. 

Ele também criticou o Conselho de Segurança da ONU, afirmando que a legitimidade do órgão encolhe “cada vez que ele aplica duplos padrões ou se omite diante de atrocidades”. Para Lula, as instituições de Bretom Woods, como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial, desconsideram as prioridades e as necessidades do mundo em desenvolvimento.

“O Sul Global não está representado de forma condizente com seu atual peso político, econômico e demográfico”, afirmou.

Depois, Lula seguiu falando e estourou seu tempo, tendo seu microfone cortado e o presidente nem percebeu. Continuou seu discurso mesmo sem microfone, mas a plateia não podia compreendê-lo já que a tradução simultânea também parou. Só se deu conta quando o anfitrião agradeceu sua participação e indicou o próximo a discursar.

A Assembleia Geral das Nações Unidas é um dos principais órgãos da ONU e reúne os 193 Estados que fazem parte da organização, com cada nação tendo o direito a um voto. Para o Brasil, a abertura do Debate Geral da assembleia permite apresentar as prioridades do país, tanto internamente quanto internacionalmente.

Assista ao vídeo do noticiário da Jovem Pan News que mostra os momentos do discurso e quando Lula tem o microfone cortado.

Fonte: Agência Brasil

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