Trabalhadora morre após chefe recusar dia de folga por doença

Temendo perder o emprego, a mulher de 30 anos foi trabalhar, apesar de estar se sentindo muito mal. O caso ocorreu na Tailândia.

A funcionária desmaiou após trabalhar por apenas 20 minutos (ilustrativa/banco de imagens)

Uma funcionária de fábrica desmaiou no trabalho e morreu posteriormente, um dia após seu gestor ter recusado permitir que ela tirasse mais um dia de folga por estar doente, a menos que ela primeiro apresentasse um novo certificado médico.

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A trabalhadora, uma mulher de 30 anos da província de Sukhotai identificada apenas como May, era funcionária em uma fábrica de eletrônicos em Bang Pu Industrial Estate no distrito de Muang, na província de Samut Prakan, na Tailândia.

Uma página no Facebook exibiu capturas de tela do chat de seu grupo de colegas, com uma mensagem anunciando sua morte após ela não ter recebido permissão para tirar um outro dia de folga.

A publicação gerou comentários negativos disseminados sobre a companhia por toda a mídia social.

De acordo com uma amiga de May, ela primeiro tirou uma licença médica de 5 a 9 de setembro, após ter sido diagnosticada com intestino grosso inflamado. Ela passou 4 dias hospitalizada.

Após ter recebido alta, May disse à amiga que sua condição não havia melhorado e então ela decidiu tirar mais 2 dias de folga.

Na noite de quinta-feira (12), May pediu ao seu gestor que a deixasse tirar uma licença na sexta-feira (13), dizendo que sua condição havia piorado ainda mais.

Ele disse que ela teria que vir ao trabalho e apresentar um novo certificado médico primeiro, visto que ela já havia tirado muitos dias de folga porque estava doente.

De acordo com seus amigos, May não tinha histórico de ter tirado licença médica antes de sua doença atual.

Temendo perder o emprego, May foi trabalhar no dia 13 de setembro, apesar de estar se sentindo muito mal.

Ela desmaiou após trabalhar por apenas 20 minutos, disse sua amiga.

May foi levada às pressas para o hospital e passou por cirurgia de emergência imediatamente. Ela teve a morte pronunciada em decorrência de enterocolite necrosante na noite de sábado (14).

Na segunda-feira (15), sua empregadora, a Delta Eletronics Thailand, anunciou a morte em sua página no Facebook, e ofereceu condolências.

“Nesse momento, ainda estamos no processo de estabilizar os fatos em torno de sua morte e iniciamos uma investigação detalhada. Nossa meta é criar uma melhor compreensão da situação enquanto garantimos o suporte necessário para sua família”.

Fonte: Bangkok Post

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Preço do arroz no Japão alcança alta recorde para agosto

Publicado em 18 de setembro de 2024, em Sociedade

A demanda por turistas que vêm ao Japã aumentou, enquanto o fornecimento caiu devido a ondas de calor no verão do ano passado.

Muitas pessoas compraram arroz em supermercados para estocar no caso de terremotos e tempestades, levando a uma escassez adicional (ilustrativa/banco de imagens)

Consumidores no Japão vêm enfrentando escassez de arroz nos supermercados e em outros estabelecimentos comerciais, visto que os preços no atacado subiram acentuadamente em agosto para o nível mais alto para o mês.

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De acordo com o Ministério da Agricultura, cooperativas da indústria venderam todas as variedades de arroz produzidas em 2023 a atacadistas por ¥16.133 (US$114) por 60Kg em média.

Isso é um aumento de 17% em comparação ao ano passado. O preço é o mais alto para agosto desde 2006, quando a pesquisa sobre arroz colhido teve início.

A demanda por turistas que vêm ao Japão aumentou, enquanto o fornecimento caiu devido a ondas de calor no verão do ano passado.

Muitas pessoas compraram arroz em supermercados para estocar no caso de terremotos e tempestades, levando a uma escassez adicional.

O ministro da Agricultura, Tetsushi Sakamoto, disse aos repórteres na terça-feira (17), “Assim que o arroz novo começar a ser disponibilizado amplamente e a distribuição nivelada for promovida, o balanço fornecimento-demanda provavelmente vai se estabelecer, o que levará a preços mais estáveis”.

A escassez vem diminuindo em Tóquio, visto que arroz recém-colhido está chegando aos supermercados, entretanto, os preços estão 50% mais caros do que no ano passado.

Fonte: NHK

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