Na noite de quarta-feira na Flórida, Estados Unidos, e por volta das 9h de quinta-feira (10) no Japão, o mortal furacão Milton chega ao estado americano. Mesmo que tenha caído da categoria máxima 5 para 3, a pressão atmosférica central dele era de 954 hPa no momento da chegada.
Em São Petersburgo, parte da área de Tampa, o índice pluviométrico foi de 400 milímetros em apenas 3 horas, o equivalente a mais de 3 meses de chuvas. A CNN relatou que isso só acontece uma vez a cada mil anos.
As águas do mar invadiram as cidades costeiras causando grande inundação. A cidade costeira de Punta Gorda, no condado de Charlotte, ficou completamente inundada. O mesmo aconteceu com a cidade de Fort Myers.
Além disso, as rajadas de vento durante a noite foram de mais de 170 quilômetros por hora, os quais derrubaram árvores e destelharam casas.
Mais um agravante foi a formação de pelo menos 27 tornados que tocaram o solo, devastadores, derrubando uma grua que estava sobre um edifício em construção. Um estádio que foi preparado com mil camas para receber as pessoas evacuadas não pode ser usado porque foi destelhado.
Mais de 3,3 milhões de pontos tiveram corte de energia elétrica em todo o estado da Flórida.
Embora a extensão total dos danos, que se diz ocorrer uma vez a cada 100 anos, ainda não tenha sido calculada, não há dúvida de que ocorreram múltiplas mortes. Até a tarde de quinta-feira, no horário da Flórida, foram confirmadas 11 mortes. As equipes de resgate estão trabalhando ativamente no socorro das vítimas e dos animais de estimação.
Na quinta-feira, horário local, após a passagem do furacão muitas famílias começaram a voltar para suas casas e o que viram foi chocante. Há comunidades inteiras destruídas.
Os residentes da Flórida ainda não tinham se recuperado dos desastres causados pelo anterior, Helene, há duas semanas.
Às 14h de quinta-feira, o NHC disse que os ventos do furacão Milton estavam em 120 km/h e que a tempestade agora é considerada um ciclone pós-tropical, e já se foi ao Atlântico.
Assista um resumo das cenas impressionantes do rastros do furacão.
Fontes: ANN, AccuWeather e Wesh