Israel disse que expandiu suas “operações limitadas, localizadas e específicas” contra o grupo militante apoiado pelo Irã, o Hezbollah, no sul do Líbano.
Milhares de soldados adicionais foram enviados à região. Eles destruíram lançadores de projéteis e um túnel perto da fronteira, e assumiram controle de um complexo do Hezbollah usado para armazenar armas, as quais eles dizem representar uma “ameaça direta” aos israelenses.
Autoridades libanesas reportaram que 36 pessoas foram mortas nos últimos dias.
O vice-líder do Hezbollah, Naim Qassem, disse na terça-feira (8) que seu grupo, com o suporte do Irã, está mudando “a face do Oriente Médio”.
“O Irã forneceu suporte claro e bem conhecido para a resistência na Palestina, Líbano e a região. E isso é de se orgulhar”, disse Qassem.
A mídia israelense divulgou que o Hezbollah disparou mais de 100 mísseis pela fronteira no norte de Israel.
O ministro de Relação Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, disse na terça-feira em uma coletiva de imprensa no Teerã que ele estava partindo em um tour na Árabia Saudita e países vizinhos para reunir suporte.
Aragchi disse que quer trabalhar sobre como deter o que ele chama de “crimes” israelenses.
“A República Islâmica do Irã não quer aumentar a tensão e guerra, embora não tenhamos medo da guerra. Estamos completamente preparados. Se eles querem testar nossa vontade, como eu disse. Eles podem”, acrescentou.
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (UNHCR) disse que cerca de 250 mil pessoas fugiram do Líbano e atravessaram a Síria em busca de segurança.
Entretanto, a agência acrescentou que muitos deles são sírios que haviam escapado do combate em casa anos atrás.
Fonte: NHK