A Boeing emitiu aviso de demissão para mais de 400 membros de sua união trabalhista aeroespacial profissional, parte de milhares de cortes planejados enquanto a companhia enfrenta dificuldades para se recuperar de problemas financeiros e regulatórios, assim como de uma greve de 8 semanas por parte de sua união de maquinistas.
Os avisos de demissão foram enviados na semana passada a membros da Sociedade Aeroespacial de Funcionários Profissionais (SPEEA), divulgou o Seattle Times. Os trabalhadores continuarão na folha de pagamento até meados de janeiro.
A Boeing anunciou em outubro que planejou cortar 10% de sua força de trabalho, cerca de 17 mil empregos, nos próximos meses.
O CEO Kelly Ortberg disse aos funcionários que a companhia deve “resetar seus níveis de mão de obra para se alinhar com nossa realidade financeira”.
A greve agravou as finanças da Boeing, mas Ortberg disse em outubro que ela não causou as demissões, as quais ele descreveu como resultado de excesso de pessoal.
A Boeing, sediada em Arlington, na Virgínia, nos EUA, passa por dificuldade financeiras e regulatórias desde um incidente em que um painel se soltou da fuselagem de um avião da Alaska Airlines em janeiro.
Fonte: Japan Today