Foto meramente ilustrativa de um míssil (PM)
A Rússia declarou na quarta-feira (27) que sua parceria com a China não tinha como alvo outros países, mas que as duas poderiam “combinar potencial” se enfrentarem uma ameaça dos Estados Unidos.
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“Gostaria de lembrar que Moscou e Pequim responderão à ‘dupla contenção’ dos Estados Unidos com ‘dupla contra-ação'”, disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Maria Zakharova, quando questionada sobre uma possível implantação de mísseis dos Estados Unidos no Japão.
“Advertimos repetidamente o lado japonês que se, como resultado dessa cooperação, mísseis americanos de médio alcance aparecerem em seu território, isso representará uma ameaça real à segurança de nosso país e seremos forçados a tomar as medidas necessárias e adequadas para fortalecer nossa própria capacidade de defesa”, afirmou a porta-voz russa.
Zakharova disse que o Japão continua a agravar a situação em torno de Taiwan, para justificar a expansão da cooperação militar com os Estados Unidos, minando a estabilidade regional.
Emendou dizendo que se os Estados Unidos implantarem mísseis de médio alcance nas Filipinas, darão um passo que que atiçaria uma corrida armamentista e aumentaria os riscos estratégicos.
A Kyodo News informou no domingo (24) que as Forças de Autodefesa do Japão e os militares dos EUA pretendem formular seu primeiro plano operacional conjunto para uma emergência em Taiwan até o final de dezembro. O plano é instalar unidades de mísseis nas Ilhas Nansei, na província de Okinawa.
Foi clara em relação às medidas de retaliação em relação ao Japão, pela segunda vez, já que em 7 deste mês já tinha declarado basicamente o mesmo.
Fontes: News 24, The Jerusalem Post e Reuters Jp