Sem esforços para reduzi-lo, o lixo eletrônico de IA deve ter aumento significante (ilustrativa/banco de imagens)
Inteligência artificial (IA) generativa poderia criar perto de mil vezes mais lixo eletrônico até o início da próxima década, descobriu uma análise global.
Sem quaisquer medidas de redução de resíduos, o lixo eletrônico de IA teria aumento significante de 2,6 mil toneladas em 2023 para 2,5 milhões de toneladas em 2030, disseram cientistas.
Isso seria equivalente à população projetada do mundo em 2030 de 8,5 bilhões de pessoas jogando fora cerca de 2 iPhones cada.
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O aumento rápido de IA generativa exige upgrades frequentes em hardware e tecnologia de chips, geralmente deixando equipamento eletrônico existente obsoleto.
Esse equipamento contém metais tóxicos incluindo chumbo e cromo, os quais são perigosos para a saúde e meio ambiente, assim como metais preciosos como ouro, prata e platina que podem potencialmente ser reciclados.
“Nossas descobertas indicam que esse fluxo de lixo eletrônico pode aumentar, alcançando potencialmente um acúmulo total de 1,2 milhão a 5 milhões de toneladas durante os anos 2020 a 2030”, disseram pesquisadores da Academia Chinesa de Ciências e a Universidade de Reichman em Israel.
“Isso pode ser identificado no contexto de restrições geopolíticas em importações de semicondutores e rotatividade rápida de servidor para economia de custos operacionais” escreveram eles em um artigo publicado no jornal Ciência Computacional da Natureza em 28 de outubro.
Fonte: SCMP
