O número de novas infecções por HIV e mortes está caindo no mundo, marcando um progresso significativo na luta contra a doença.
Entretanto, o HIV está longe de ser erradicado e mais precisa ser feito, alertaram especialistas da saúde antes do Dia Mundial da Aids no domingo (1º).
Progresso desigual
Menos pessoas contraíram HIV no ano passado comparado a qualquer ponto desde o aumento da doença no fim dos anos 1980, de acordo com um relatório da Unaids, programa conjunto das Nações Unidas contra à epidemia de HIV/AIDS, na terça-feira (26).
Contudo, 1,3 milhão de novos casos de HIV (vírus da imunodeficiência adquirida) registrados em 2023 ainda são 3 vezes maiores do que o necessário para alcançar a meta das Nações Unidas de deter a Aids como ameaça de saúde pública até 2030, disse a agência.
No ano passado, 630 mil pessoas morreram em decorrência de doenças relacionadas à Aids (síndrome da imunodeficiência adquirida), o nível mais baixo desde um pico de 2,1 milhões em 2004.
Um estudo separado publicado no jornal sobre HIV The Lancet na terça-feira (26) descobriu que o número de infecções pelo vírus em todo o mundo caiu em um quinto durante os anos 2010.
Mortes relacionadas ao HIV, que geralmente são causadas por outras doenças durante os estágios finais da Aids, caíram em cerca de 40% para menos de 1 milhão ao ano, disse o estudo.
Ferramentas eficazes, para alguns
Tratamentos preventivos chamados de Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) provaram ser uma ferramenta poderosa na luta contra o HIV.
Essas pílulas diárias reduzem o risco de contrair HIV por relações sexuais em cerca de 99% e ajudaram a diminuir as taxas de HIV em muitos países.
Apesar de décadas de esforço, uma vacina contra HIV continua inatingível.
Fonte: Yahoo