Soube-se no fim da tarde de terça-feira (26) que a Toyota Motor irá adiar o início da produção dos veículos elétricos (VEs) da próxima geração, que estava prevista para 2026. Foi prorrogada para meados de 2027.
O objetivo da montadora japonesa é garantir um longo período de desenvolvimento, pois incorpora muitas novas tecnologias.
A procura por um VE varia em cada país, mas está abrandando em todo o mundo, assim parece que o objetivo é permitir mais tempo para o desenvolvimento.
A Toyota introduzirá um novo método chamado “Gigacast”, que molda as partes dianteira e traseira da carroceria do carro como uma só peça usando grandes equipamentos de fundição, para os VEs de próxima geração. Também instalará um novo software para atualizar as funções do carro.
Devido à adoção destas novas tecnologias, pretende-se prorrogar o período de desenvolvimento, adiando o início da produção, o que atrasará a estreia.
A Toyota estabeleceu uma meta de vender 1,5 milhão de VEs até 2026 e pretende alcançá-la incluindo veículos híbridos plug-in (PHV), para os quais se espera que a procura cresça.
A Toyota anunciou o modelo conceitual LF-ZC de próxima geração de sua marca de carros de luxo Lexus no Japan Mobility Show no outono passado.
A montadora pretende proporcionar uma autonomia de mil quilômetros com uma única carga e um tempo de carga total de 20 minutos, e planejava lançá-lo no mercado em 2026, pois é necessário rever fundamentalmente a estrutura e o software do veículo.
A desaceleração dos VEs é particularmente notória na Europa e nos EUA, onde os preços mais elevados e autonomias de cruzeiro mais curtas são barreiras à utilização generalizada em comparação com automóveis movidos a gasolina e veículos pesados. Alguns fabricantes, como a alemã Volkswagen (VW), caíram em uma crise financeira depois de investirem enormes quantias de dinheiro no desenvolvimento de VEs.
Fontes: NHK e Yomiuri