Com ajuda de IA, Japão quer combater pirataria de animes e mangás

Cerca de 70% de sites de pirataria que oferecem conteúdo japonês operam em idiomas estrangeiros incluindo inglês, chinês e vietnamita, dizem editoras japonesas.

Mangás à venda em loja (ilustrativa/banco de imagens)

O Japão está planejando usar IA (inteligência artificial) para policiar sites de pirataria de anime e mangá os quais figuras de destaque da cultura pop acusam de custar a elas bilhões de dólares em lucros perdidos todos os anos.

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Há pelo menos mil sites oferecendo ilegalmente downloads gratuitos de conteúdo japonês, a maioria relacionado a mangás que é reconhecida mundialmente, afirmou um grupo de editoras domésticas no início deste ano.

Contudo, sob um esquema piloto de ¥300 milhões (US$2 milhões) proposto pela agência cultural do Japão, a IA vai passar o pente fino na web para sites que pirateiam livros de mangá e quadrinhos de anime, usando um sistema de imagem e detecção de texto.

“Detentores de direitos gastam muito em recursos humanos tentando detectar manualmente conteúdo online pirateado”, disse a representante da agência cultural Keiko Momii na terça-feira (4).

A iniciativa se destaca no pedido de orçamento suplementar da agência para este ano fiscal que acaba em março.

Ela é inspirada por um projeto similar na Coreia do Sul e se tiver êxito também poderia ser aplicada a outros filmes e músicas compartilhados ilegalmente.

O Japão, local de nascimento de histórias em quadrinhos e desenhos épicos como “Dragon Ball” e franquias de games do “Super Mario” ao “Final Fantasy”, vê as indústrias criativas como um condutor de crescimento a par com metais e semicondutores.

Em sua estratégia revisada “Cool Japan” divulgada em junho, o governo disse que visa aumentar as exportações desses patrimônios culturais para ¥20 trilhões até 2033.

Cerca de 70% de sites de pirataria que oferecem conteúdo japonês operam em idiomas estrangeiros incluindo inglês, chinês e vietnamita, dizem editoras japonesas.

Em 2022, os setores de jogos, anime e mangá japoneses arrecadaram ¥4,7 trilhões do exterior – perto de exportações de microchips a ¥5,7 trilhões, mostram dados do governo.

Fonte: Japan Today

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Montadoras japonesa manifestam preocupação com tarifas de Trump

Publicado em 4 de dezembro de 2024, em Notícias do Mundo

Montadoras japonesas provavelmente serão forçadas a mudarem suas estratégias novamente se a tarifa de 25% de Trump sobre todas as importações do Canadá e México seguir adiante.

Tanto a Toyota como a Honda têm fábricas no Canadá (banco de imagens)

Montadoras japonesas estão começando a se preocupar com o novo plano de tarifas do presidente eleito dos EUA Donald Trump visando o Canadá e o México.

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Os 2 países são vistos como bases de produção importantes para o mercado dos EUA. Tanto a Toyota como a Honda têm fábricas no Canadá.

A Organização de Comércio Externo do Japão (JETRO) diz que a Toyota é a maior montadora no Canadá, produzindo mais de 520 mil unidades no país no ano passado.

A companhia não divulgou quaisquer números, mas algumas de suas unidades produzidas no país são exportadas para os EUA.

A Honda Motor produziu mais de 370 mil unidades em 2023, 77% das quais atravessaram a fronteira para os EUA.

A primeira administração de Trump forçou montadoras japonesas a ajustarem suas operações quando o Acordo entre EUA, México e Canadá entrou em vigor no ano de 2020. O acordo tem regras mais rígidas do que seu predecessor para exportações de automóveis isentos de impostos.

Elas incluem uma regra atualizada para a origem das autopeças e uma exigência para usar plantas onde trabalhadores ganham pelo menos US$16 por hora.

Montadoras japonesas provavelmente serão forçadas a mudarem suas estratégias novamente se a tarifa de 25% de Trump sobre todas as importações do Canadá e México seguir adiante.

Um outro foco de atenção é se a iminente administração de Trump manterá incentivos fiscais para compradores de veículos elétricos (VEs), introduzidos pela administração do atual presidente Joe Biden. Veículos elétricos que usam peças de baterias produzidas na América do Norte e montadas na região se qualificam para isenções fiscais.

A Honda construiu plantas de VEs e de baterias no Canadá, com operações programadas para começarem em 2028.

Ela também lançou um empreendimento conjunto no país com a grande empresa química Asahi Kasei para produzir peças de baterias.

Fonte: NHK

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