Daruma: como usá-lo para atrair o que deseja

Um dos elementos auspiciosos do Japão, você pode comprar ou ganhar um daruma para fazer o seu pedido. Veja como proceder.

À esq. daruma sem as pupilas e à dir. com elas pintadas (PM)

Se tem firme propósito de realizar cada um de seus desejos ou sonhos o daruma (だるま) pode ajudar!

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Essa espécie de boneco foi desenvolvido no Japão para representar o monge indiano Bodhidharma, criador do budismo na China. Daruma vem da palavra Dharma, que em sânscrito significa o caminho para a verdade superior.

É, em geral, confeccionado de madeira ou papel machê, pintado de vermelho. Mas hoje, há de todo o tipo de material, de diversas cores como o dourado, inclusive na forma que serve como porquinho para a poupança.

Origem 

Como a história conta que o monge Bodhidharma levou nove anos meditando para chegar à iluminação, chegando a remover suas pálpebras para não dormir durante as meditações, ele vem sem as pupilas dos olhos.

O criado em Takasaki (Gunma) tem características especiais. Os olhos têm o formato das aves grous (tsuru) e a barba tem riscas representando as tartarugas. Ambos são considerados auspiciosos.

A cor vermelha é associada à da cor do traje do monge, do sangue ou fogo – ambos fonte de vida. No Japão, o vermelho é usado desde a antiguidade pois acreditava-se que essa cor evita acidentes e desastres.

Muitos bonecos daruma, já com os pedidos realizados, com as duas pupilas pintadas e levados ao templo (Wikipedia)

Mas o bonequinho dos desejos pode receber outros ideogramas, como afortunado (福), passar no vestibular ou em alguma prova (合格), melhorar a sorte (開運) ou sorte para a felicidade (幸運), entre outros, todos auspiciosos.

Como fazer o pedido

Qualquer pessoa pode ter um daruma, seja comprado ou ganhado. É mito achar que só vale quando ganha de presente. Como vem sem o desenho das pupilas, é preciso pintar uma delas, com tinta preta.

Pinta-se uma das pupilas enquanto faz o pedido (Defense)

A lenda diz que se deve pintar primeiro a pupila esquerda, mas tanto faz. Enquanto desenha se faz o pedido. Onde será colocado o seu bonequinho do desejo que recebeu uma pupila parece não importar. Mas há quem recomende colocá-lo preferencialmente em algum lugar do lado sul da casa.  

Quando o pedido se concretizar, pinta-se a outra pupila em sinal de agradecimento.

Não importa se as pupilas ficaram perfeitas, basta pintar (PM)

Como não faz sentido mantê-lo depois realizou o seu desejo, deve ser levado para algum templo ou santuário xintoísta porque o papel dele já foi cumprido.

Feliz Ano Novo!

Fontes: Chiebukuro e Sankei News 

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Japão encerra ano sem execuções de condenados no corredor da morte

Publicado em 31 de dezembro de 2024, em Sociedade

Execuções foram suspensas por cerca de 3 anos e 4 meses a partir de novembro de 1989, após 4 casos em que condenados à morte foram absolvidos em novos julgamentos.

Tornou-se certo em 27 de dezembro que nenhum condenado será enforcado em 2024 (ilustrativa/banco de imagens)

O Japão não registrou execuções em 2024 pelo segundo ano consecutivo, possivelmente afetadas pela absolvição de alto perfil do condenado à morte Iwao Hakamada.

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Tornou-se certo em 27 de dezembro que nenhum condenado será enforcado em 2024 porque a Lei sobre Instalações de Detenção Penal e Tratamento de Presos e Detidos estipula que execuções não acontecem aos sábados, domingos ou de 29 de dezembro a 3 de janeiro.

Sem nenhuma execução ocorrendo em 2023, o período sem uma pena de morte sendo realizada chegou a 2 anos e 5 meses.

Essa duração incomumente longa nos últimos anos está chamando atenção sobre se isso vai se tornar um momento crítico para o sistema de pena de morte do país.

O Procedimento de Código Criminal exige que o ministro da Justiça deve ordenar uma execução dentro de 6 meses da sentença de morte ter sido finalizada, mas na prática, isso é deixado a critério do ministério.

Execuções foram suspensas por cerca de 3 anos e 4 meses a partir de novembro de 1989, após 4 casos em que condenados à morte foram absolvidos em novos julgamentos.

Após serem retomadas em 1993, execuções foram realizadas quase todos os anos, com apenas 2011, 2020 e 2023 não tendo nenhuma.

A execução mais recente foi em julho de 2022, após o então ministro da Justiça, Yoshihisa Furukawa, ter ordenado a execução de Tomohiro Kato, na época com 39 anos, que esteve envolvido em um massacre no distrito de Akihabara (Tóquio).

Uma possível razão para a contínua ausência de execuções é o caso de Iwao Hakamada, de 88 anos, que havia sido condenado à morte pelo assassinato em junho de 1966 de 4 membros de uma família na cidade de Shimizu (Shizuoka), mas foi posteriormente absolvido em um novo julgamento.

Enquanto o suporte público para a pena de morte seja citado como razão para sua retenção, a natureza irreversível da punição significa que erros não podem ser tolerados.

A descoberta chocante da condenação errada em um caso com sentença de morte finalizada pode ter levado o Ministério da Justiça a concluir que as condições para realizar execuções não estão em vigor.

De acordo com o ministério, há 106 condenados há morte no Japão, com cerca de 50 solicitando novos julgamentos.

Em 2024, 2 condenações de morte foram finalizadas, 2 no corredor da morte faleceram na prisão e Hakamada foi libertado da pena após 44 anos.

Fonte: Mainichi

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