Empresa japonesa é acusada de exploração por trabalhadores no Equador

O tribunal constitucional do Equador disse que a companhia manteve seus trabalhadores em um cenário similar ao de escravidão.

Algumas funcionárias deram à luz em campos insalubres e superlotados, enquanto para outros trabalhadores, cuidados médicos foram negados (ilustrativa/banco de imagens)

Ex-funcionários de uma empresa têxtil japonesa no Equador contaram na terça-feira (10) sobre suas condições difíceis de trabalho e vida, após o tribunal constitucional do país ter decidido que a companhia manteve seus trabalhadores em um cenário similar ao de escravidão.

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Algumas funcionárias deram à luz em campos insalubres e superlotados, enquanto para outros trabalhadores, cuidados médicos foram negados após ferimentos relacionados ao trabalho, de acordo com testemunhos dados em uma coletiva de imprensa na capital do Equador, Quito.

Na semana passada, justiças ordenaram que a companhia Furukawa pagasse US$120 mil para cada uma das 342 vítimas – um total de aproximadamente US$41 milhões. A empresa também terá que fazer um pedido de desculpas público.

Desde 2021, as plantações de abacá da Furukawa – uma fibra fina de planta – cobriam quase 23 mil hectares espalhados por 3 províncias na costa do Pacífico, onde a maioria da população é negra.

“Estamos enfrentando um monstro que é a Furukawa”, disse Segundo Ordonez, um antigo agricultor de 59 anos, na reunião de terça-feira na sede da Comissão de Direitos Humanos Ecumênicos do Equador (CEDHU).

Lembramos da falta de cuidados médicos nas plantações, onde 9 pessoas morreram em acidentes relacionados a trabalho.

“Um amigo se cortou, estávamos trabalhando na enxurrada. Foi a maior fúria que senti, vendo-o derramar sangue como um animal e ninguém fazer nada”, disse o agricultor.

Maria Guerrero recontou que seus pais a levaram junto com seus 6 irmãos para as plantações da Furukawa quando ela tinha 2 anos de idade. Ela não saiu do local por três décadas e conheceu seu marido lá, com quem teve 7 filhos.

“Deu à luz todos os meus filhos na companhia, não tive acompanhamento pós-parto ou pré-natal durante minha gravidez. É algo que sempre levarei em meu coração como uma ferida”, disse a mulher de 39 anos.

A Furukawa contestou a decisão do tribunal constitucional, argumentando que havia inconsistências e pediu uma revisão decrescente da compensação financeira ordenada, a qual ela considerou impossível de cumprir.

Fonte: Japan Today

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FIFA define países anfitriões da Copa do Mundo 2030 e 2034

Publicado em 12 de dezembro de 2024, em Notícias do Mundo

A FIFA anunciou que a Copa do Mundo 2030 será realizada em 3 continentes e em 6 países diferentes. Veja quais.

Momento do anúncio dos 3 países da América do Sul que sediarão os jogos iniciais da Copa do Mundo 2030 (Conmebol)

A FIFA – Fédération Internationale de Football Association – oficializou quarta-feira (11) as sedes da Copa do Mundo de futebol masculino de 2030 e 2034.

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O presidente da FIFA, Gianni Infantino, informou que a de 2030 acontecerá em cidades da Espanha, Marrocos e Portugal. Na semana anterior a abertura oficial do Mundial, serão realizados três jogos em países sul-americanos em comemoração ao centenário da primeira edição da competição.

Os países eleitos foram Uruguai, Argentina e Paraguai. Pela primeira vez, a Copa do Mundo será disputada em três continentes e em 6 países, refletindo a natureza cada vez mais global do evento.

FIFA lembra da primeira Copa do Mundo no Uruguai

Troféu da Copa do Mundo, em 18 quilates (reprodução da FIFA)

Montevidéu, Uruguai, foi a cidade onde a história da Copa do Mundo começou em 1930, e Buenos Aires e Assunção sediarão as 3 partidas de abertura do Centenário da Copa do Mundo em 2030. O restante do torneio será realizado em outras sedes definidas pela FIFA, na Espanha, Portugal e Marrocos

O anúncio oficial foi feito em um evento comemorativo na sede da Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol), em Luque, no Paraguai, ao mesmo tempo que o Congresso Extraordinário da FIFA, com a participação do Presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol, Alejandro Domínguez, junto com outras autoridades.

Comemoração pela inclusão dos 3 países da América do Sul na Copa do Mundo 2030 (Conmebol)

“Hoje temos a responsabilidade de fazer história, de lembrar aqueles que vieram antes de nós e de mostrar ao mundo que o futebol nos une. O futebol é vivido com muita paixão na América do Sul, e os três países, Uruguai, Argentina e Paraguai, estão prontos e à altura de fazer isso possível”, disse Domínguez, que também agradeceu à FIFA e a seu Presidente, Gianni Infantino, pela decisão tomada, em homenagem à história do futebol mundial.

Em relação à Copa do Mundo 2034 foi oficializada como sede a Arábia Saudita, pela primeira vez. Tanto Espanha, Marrocos e Portugal, para 2030, quanto Arábia Saudita, 2034, foram candidaturas únicas que venceram sem oposição. A oficialização das sedes aconteceu após inspeção da FIFA nas instalações que sediarão as duas competições.

Fontes: Conmebol e FIFA

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