Um grupo de direitos humanos haitiano disse que o líder da gangue havia ordenado o ataque após seu filho ter adoecido (NHK)
O governo haitiano informou que uma gangue matou cerca de 180 pessoas, a maioria idosos, no último fim de semana. O país caribenho é acometido há muito tempo por segurança precária.
O governo disse na segunda-feira (9) que o massacre ocorreu em uma favela na capital, Porto Príncipe.
Uma declaração foi emitida pelo governo condenando o que ele chamou de atrocidade e disse que mobilizaria todas as forças para rastrear e aniquilar os autores.
Um grupo de direitos humanos haitiano disse que o líder da gangue havia ordenado o ataque após seu filho ter adoecido. O grupo disse que buscou aconselhamento de um sacerdote do vodu, o qual acusou os idosos na área de prejudicar as crianças através de bruxaria.
O grupo disse que pelo menos 110 das vítimas tinham mais de 60 anos.
Por meio de um porta-voz, o secretário-geral das Nações Unidas, Antonio Guterres, fez uma declaração falando que condena fortemente a violência de gangue contínua e perdas de vida no Haiti.
Guterres teria pedido uma investigação detalhada por autoridades haitianas. Ele também solicitou a estados membros das Nações Unidas que oferecessem suporte financeiro e logístico para ajudar a polícia haitiana a lidar com violência de gangue.
Fonte: NHK
