O comitê de peritos do Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar do Japão (MHLW) aprovou na segunda-feira (2) a fabricação e venda de um novo medicamento para os pacientes com esclerose lateral amiotrófica (ELA), também conhecida como doença de Lou Gehrig, incurável, que afeta o sistema nervoso de forma degenerativa e progressiva, atacando os músculos do corpo, deixando o paciente gradualmente incapaz de se movimentar.
É o primeiro medicamento para o tratamento da ELA no Japão.
O medicamento aprovado é o Qalsody (Tofersen), desenvolvido pela farmacêutica americana Biogen.
Estima-se que sejam aproximadamente 10 mil pacientes com ELA no Japão, cuja doença não tem cura, mas esse medicamento é uma luz para o tratamento para oferecer melhor qualidade de vida e retardar o progresso.
Segundo a subsidiária japonesa da farmacêutica, o medicamento é direcionado a pacientes com mutação no gene SOD1.
Sabe-se que a doença é causada pela produção de proteínas anormais devido a mutações genéticas que danificam os nervos motores, e este novo medicamento é eficaz na prevenção da produção de proteínas anormais e na supressão da progressão dos sintomas.
Essa doença, a ELA, afeta cerca de 65 pessoas em cada 100 mil indivíduos e há uma ligeira preponderância nas pessoas do sexo masculino. Um dos casos mais conhecidos no mundo foi do físico e cientista Stephen Hawking, que morreu em 2018.
Fontes: NHL e Gov. BR