Hotéis abandonados em Izu preocupam autoridades

O declínio desses hotéis reflete mudanças amplas nos hábitos de viagem do Japão.

Imagens de drone revelam grandes prédios deteriorados e intocados há mais de uma década (YouTube/ANN)

Hotéis abandonados na Península de Izu (Shizuoka) estão se tornando uma preocupação crescente para autoridades locais.

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Antigamente locais movimentados com turistas durante o auge econômico do Japão, muitas estâncias de águas termais na cidade de Higashi-Izu foram abandonadas, com suas estruturas desmoronando e incerteza sobre quem são os proprietários.

Imagens de drone revelam grandes prédios deteriorados e intocados há mais de uma década, seus interiores repletos de entulho e vestígios de uma era antiga.

Apesar de identificar alguns donos de propriedades, pouco progresso foi feito em relação à demolição.

O declínio desses resorts reflete mudanças amplas nos hábitos de viagem do Japão.

Durante a era da bolha, Higashi-Izu recebia cerca de 6,5 milhões de visitantes anualmente, com grandes hotéis atendendo tours em grupos.

Entretanto, o colapso da economia da bolha e uma mudança para viagens menores e individualizadas deixou muitas dessas instalações insustentáveis.

A cidade de Atami, que fica próxima, conseguiu recuperar sua indústria de turismo, mas Higashi-Izu continua a enfrentar um número reduzido de visitantes e muitas propriedades abandonadas.

No sul de Izu, desafios similares persistem.

Hotéis abandonados na cidade de Shimoda se tornaram populares entre aqueles que querem adrenalina, por vezes levando a invasões e até incêndios.

A decadência criou perigos na segurança de residentes nas proximidades, particularmente enquanto a região se prepara para terremotos em potencial.

Governos locais estão tomando ações em alguns casos, como a aquisição de Shimoda do Shimoda Grand Hotel, que será demolido e convertido em um parque.

Entretanto, os altos custos de demolição, estimados em ¥500 milhões ou mais, representam um fardo financeiro significante.

Esforços para reutilizar propriedades vazias também começaram. No distrito de Inatori de Higashi-Izu, casas antigas estão sendo transformadas em pousadas de luxo, oferecendo uma experiência mais personalizada para visitantes.

Hotéis maiores também estão se adaptando ao renovar espaços para atender a viajantes individuais ao invés de grandes grupos.

Essas iniciativas destacam o potencial para renovação, mas a estrada à frente continua sendo um desafio, visto que municípios trabalham para balancear restauração com obstáculos financeiros e logísticos.

Fonte: News on Japan, ANN

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Chineses compraram 203 propriedades perto de zonas de segurança no Japão, mostra estudo

Publicado em 26 de dezembro de 2024, em Sociedade

Novo estudo mostra que cidadãos chineses ou entidades compraram 203 de 371 propriedades ou terrenos próximos a locais vulneráveis no Japão.

Imagem meramente ilustrativa (banco de imagens)

Cidadãos chineses ou companhias compraram 203 propriedades ou terrenos próximos a instalações identificadas pelo governo japonês como fundamentais para a segurança nacional no ano passado, alimentando novo alerta sobre posse estrangeira em áreas estrategicamente sensíveis do país.

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Um estudo divulgado pelo Escritório do Gabinete do Japão na segunda-feira (23) confirmou que cidadãos estrangeiros ou entidades adquiriram um total de 371 propriedades ou terrenos dentro de 1Km de uma “zona especialmente monitorada”, que inclui bases militares para as Forças de Autodefesa do Japão ou o exército dos EUA, portos ou aeroportos com potencial de uso duplo no caso de uma emergência nacional ou ministérios do governo na central de Tóquio.

“O governo está desenvolvendo ideias de uma sensibilidade maior para o que potencialmente poderia acontecer e está menos disposto a ignorar ideias que pareciam improváveis antes da Rússia ter invadido a Ucrânia”, disse Jeff Kingston, diretor de Estudos Asiáticos da Universidade Temple em Tóquio.

“Acredito que está claro que há uma necessidade crescente de tentar disseminar quem está se mudando para bairros em torno dessas bases e outras instalações e que podem potencialmente serem capazes de comprometer suas operações”, disse ele à This Week in Asia.

A designação de terrenos próximo a locais sensíveis foi introduzida sob uma lei que entrou em vigor no ano de 2022, com 583 locais em todo o país agora cobertos pela legislação.

Entidades da China continental foram os maiores compradores de propriedades nessas áreas, seguida pelos sul-coreanos, que adquiriram 49 e taiwaneses que obtiveram 46.

Fonte: SCMP

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