Japão ordenará que Google pare de violar lei antimonopólio

A reguladora antitruste japonesa disse que o Google forçou fabricantes de smartphones a pré-instalarem seu app de busca em dispositivos, dizem fontes.

A comissão de comércio justo do Japão vem investigando a companhia desde outubro do ano passado (banco de imagens)

A Comissão de Comércio Justo do Japão planeja emitir uma ordem cease and desist (C&D, um termo legal que significa cessar e desistir) contra o Google sobre o que ela diz ser uma violação da lei antimonopólio ao forçar fabricantes de smartphones a incluírem o app de busca da companhia em seus smartphones.

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Tal ordem seria a primeira a ser emitida no país contra qualquer uma de grupo de companhias de tecnologia global dos EUA denominadas coletivamente como GAFA – Google, Apple, Facebook e Amazon – antes do Facebook ter mudados seu nome para Meta.

A comissão está acusando o Google de forçar fabricantes de smartphones no Japão a assinarem um contrato em que elas devem pré-instalar seu app de busca Google e exibi-lo em uma posição específica nas telas dos dispositivos para ter acesso à loja de apps Google Play.

A comissão de comércio justo vem investigando a companhia desde outubro do ano passado.

O Google foi notificado sobre possíveis penalidades e a comissão planeja emitir formalmente a ordem C&D após conduzir uma audição de resposta com a companhia.

Se a ordem for emitida, a gigante da tecnologia seria forçada a dissolver os contratos feitos com as fabricantes e se comprometer a prevenir uma recorrência de violações similares.

O desenvolvimento ocorre em um momento quando o Google detém grande dominância entre motores de busca no Japão.

De acordo com dados do Global Stats, o Google contava por cerca de 81% de buscas conduzidas em dispositivos móveis no país no mês passado. O Yahoo, que contou por 11,8%, ficou em segundo.

Fonte: Japan Times

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Carlos Ghosn fala depois de 5 anos da fuga: o ponto foi a fusão Honda-Nissan

Publicado em 24 de dezembro de 2024, em Notícias do Mundo

Os jornalistas presentes na coletiva de imprensa online com o ex-presidente da Nissan Carlos Ghosn foram perguntas sobre a Nissan.

Carlos Ghosn de sua residência no Líbano (NHK)

Após 5 anos da fuga cinematográfica e impensável, o ex-presidente da Nissan, Carlos Ghosn, 70 anos, deu uma coletiva de imprensa online para a Associação de Correspondentes Estrangeiros do Japão, na segunda-feira (23).

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Carlos Ghosn reside no Líbano e disse que fugiu do Japão no ano seguinte à sua prisão, em dezembro de 2018, como suspeito de fraude financeira, quando estava sob fiança, por que não receberia um julgamento justo pela Justiça japonesa.

O ponto alto da coletiva de imprensa foi a negociação entre a Honda e Nissan Motor, dizendo que a montadora na qual serviu por 2 décadas está em “modo pânico”, se preparando para a fusão com a sua rival. Demonstrou uma visão negativa opinando que “ambas as empresas têm muitas sobreposições e mesmo que a integração empresarial seja concretizada, não creio que terá sucesso”.  

“Francamente, eu me pergunto como isso vai acabar”, disse. Opinou que “não sei há talentos… para enfrentar os desafios que a montadora Nissan amarga”.

A endividada Nissan anunciou no mês passado milhares de cortes de empregos e relatou uma queda de 93% no lucro líquido do primeiro semestre.

Alegando inocência, disse que a Nissan foi “condenada ao ostracismo por suas próprias fraquezas e erros”.

“A Honda é muito mais forte que a Nissan, mas ainda está em desenvolvimento nesta indústria”, acrescentou.

A fabricante taiwanesa de eletrônicos Foxconn também teria abordado a Nissan, sem sucesso, para adquirir uma participação majoritária.

O ex-presidente Ghosn também disse: “As empresas que abordam minuciosamente os veículos elétricos (VEs) são as vencedoras, e essas são a Tesla dos Estados Unidos e as empresas chinesas. Tanto a Honda como a Nissan lutarão pela sobrevivência, mas estarão numa situação difícil”. Indicou que o reconhecimento de que a forte concorrência com montadoras de VEs e outras será um problema. 

Comentários dos internautas sobre  Carlos Ghosn

Local da coletiva de imprensa (NHK)

Um dos espectadores comentou: “Chegou o momento em que a aplicação da justiça de reféns a CEOs estrangeiros é considerada um dos maiores fracassos da política industrial do Japão”.

“Acho que terão que pedir para o sr. Ghosn. Por favor, salve a Nissan haha”, escreveu outro.

“Seria mais conveniente para os executivos da Nissan e para o Japão torná-lo o vilão”, escreveu outro.

Embora houvesse comentários enaltecendo o trabalho que Carlos Ghosn fez na montadora Nissan, muitos criticaram o fato de ter fugido, pedindo para “devolver o dinheiro” ou algo parecido.

Caso queira assistir à coletiva de imprensa (em inglês), ainda está no YouTube.

Fontes: Arab News e NHK

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