Overturismo: popularidade insustentável em 15 locais do mundo

A pessoa viaja para conhecer e desfrutar do melhor nos seus destinos, para ser feliz, não para o desgaste emocional e cansaço por causa do overturismo.

Templo em Asakusa, Tóquio, impossível caminhar (PM)

O número de chegadas de turistas internacionais no primeiro semestre de 2024 quase regressou aos níveis anteriores ao da pandemia do coronavírus.

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Existem preocupações crescentes sobre o overturismo (excesso de turistas) e a má gestão em cidades históricas e destinos turísticos com praias populares.

O No List de 2025 do Fodor’s inclui destinos que enfrentam pressões turísticas insustentáveis.

“Turistas, voltem pra casa” (PM)

As pessoas ao redor do mundo estão viajando como nunca antes, e os desembarques de turistas internacionais regressaram aos níveis de antes da pandemia no primeiro semestre de 2024. Mas, muitos dos destinos turísticos famosos estão enfrentando uma sensação de perigo.

O excesso de visitantes nas pequenas cidades históricas da Europa deixou as praias pitorescas repletas de resíduos, principalmente de plásticos, levantando preocupações sobre overturismo e a má gestão turística.

O Fodor’s, um conhecido guia de viagens, compila anualmente uma lista dos destinos que sofrem maior pressão turística. O No List da empresa, edição 2025, mostra locais onde se prevê que a situação se agrave, tanto no Japão como em outros países encantadores.  

A empresa não está incentivando as pessoas a pararem de viajar para esses destinos turísticos. No entanto, acredita que é necessário apontar os problemas e enfrentá-los.

Palácio Ducal en la Piazza San Marco, em Veneza, Itália (PM)

Especialistas em turismo disseram anteriormente ao Business Insider que um dos principais desafios que estes destinos enfrentam é que os turistas tendem a visitar os mesmos locais na mesma época do ano. Se deseja visitar destinos turísticos populares, recomenda escolher a baixa temporada ou escolher datas que não tenham pico de turistas. Também enfatiza a importância de ser um “turista responsável” e de observar as leis locais.

Os 15 destinos com graves problemas por causa do overturismo, enfrentam basicamente o mesmo: lixo, prioridade aos turistas ao invés dos residentes locais, tornando-os proibitivamente caros, homogeneizados ou até mesmo destruídos. Veja a lista do Fodor’s No List 2025:

  1. Bali, Indonésia
  2. Barcelona, Espanha
  3. Majorca, Espanha
  4. Ilhas Canárias, Espanha
  5. Veneza, Itália
  6. Lisboa, Portugal
  7. Koh Samui, ilha da Tailândia
  8. Monte Everest, Nepal  
  9. Agrigento, Itália
  10. Ilhas Virgens Britânicas
  11. Kerala, Índia
  12. Quioto, Japão
  13. Tóquio, Japão
  14. Oaxaca, México
  15. Costa Norte 500, Escócia

Praia de Kuta, em Bali, nunca mais voltou a ser limpa como na foto (PM)

Fontes: Business Insider e Fodor’s

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Japão tem baixo índice de imunização contra HPV para prevenir câncer cervical

Publicado em 11 de dezembro de 2024, em Sociedade

A frequência de reações adversas graves reportadas para a vacina contra HPV é de 3 a 5 a cada 10 mil pessoas.

Em certos países, não apenas mulheres, mas também homens, são elegíveis para receber a vacina contra HPV (ilustrativa/banco de imagens)

O Japão não está progredindo em vacinações contra HPV (Vírus do Papiloma Humano), que causa câncer cervical.

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Desde janeiro deste ano, a vacina contra HPV foi introduzida nos programas de imunização nacional em 137 países, mais de 70% dos 194 estados membros da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Em 59 dos 137 países, não apenas mulheres, mas também homens, são elegíveis para receber a vacina, visto que não é apenas o sexo feminino que pode ser infectado pelo HPV.

Os homens estão sob risco de cânceres anal e peniano causados pelo HPV. Além disso, visto que o HPV é uma infecção transmitida sexualmente, espera-se que vacinações para homens ajudem a prevenir câncer cervical.

Embora os homens não estejam sujeitos a vacinações de rotina contra HPV no Japão, alguns governos locais, como o de Tóquio, estão encorajando homens a se vacinarem ao fornecer seus próprios subsídios públicos.

Metas da OMS

A OMS tem a finalidade de eliminar câncer cervical e estabeleceu uma meta de 90% de cobertura de vacinação contra HPV entre garotas de até 15 anos de idade até 2030.

De acordo com relatórios da OMS e da Unicef, a cobertura mundial de imunização contra HPV para garotas de 9 a 14 anos desde 2019 era de 15% para a “cobertura final de imunização”, que é a conclusão das doses múltiplas exigidas, e 20% para a “primeira cobertura de imunização”, que se refere à conclusão da primeira dose.

Taxa de vacinação do Japão é de 0,3%

Os 5 países com taxas de vacinação final acima de 90% são: Turcomenistão a 99%, México, a 95%, Ruanda a 94%, Noruega a 91% e Brunei a 90%.

Entre principais países, alguns têm altas taxas de vacinação: 83% no Canadá, 82% no Reino Unido e 79% na Austrália, enquanto outros registram baixa proporção: 40% na Itália, 39% nos EUA e 24% na França.

Enquanto isso, a taxa de vacinação do Japão é de 0,3%. O governo japonês, desde 2019, deixou de recomendar ativamente doses contra HPV por meio de cartões-postais e de outras maneiras, e a taxa de inoculação foi extremamente baixa, ficando no antepenúltimo lugar entre 99 países para os quais dados estavam disponíveis.

A frequência de reações adversas graves reportadas para a vacina contra HPV é de 3 a 5 a cada 10 mil pessoas.

“A segurança e eficácia de vacinações contra HPV foram confirmadas e queremos garantir que todos saibam disso” disse o Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar.

Fonte: Mainichi

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