A polícia sul-coreana realizou uma operação de busca no gabinete do presidente Yoon Suk-yeol pelo seu papel na declaração da lei marcial na semana passada – uma ação que colocou a quarta maior economia da Ásia em crise e causou alerta entre seus aliados.
A agência de notícias sul-coreana Yonhap disse que a busca na quarta-feira (10) fazia parte de uma tentativa por agências de cumprimento da lei de estabelecer se as ações de Yoon, apoiadas por outras altas figuras em sua administração, foram equivalentes à insurreição – um crime que não implica imunidade presidencial e pode levar à pena de morte.
As notícias sobre as operações de busca ocorreram enquanto autoridades dizem que o ex-ministro da Defesa de Yoon, Kim Yong-hyun, havia tentado o suicídio durante custódia em um centro de detenção em Seul, onde ele estava sendo mantido desde domingo (8).
Kim se tornou a primeira pessoa presa em relação ao decreto de lei marcial de 3 de dezembro e agora enfrenta acusações que incluem “se engajar em funções críticas durante uma insurreição” e “abuso de autoridades para obstruir o exercício de direitos”.
Fonte: The Guardian