No domingo (8) os dissidentes sírios tomaram a capital do país – Damasco – e declararam a queda do presidente Bashar al-Assad, considerado um ditador.
Segundo o DW, “Numa sequência extraordinária de acontecimentos, insurgentes sírios liderados pelo grupo islamista Organização para a Libertação do Levante (Hayat Tahrir al Sham, ou HTS) entraram nas primeiras horas do domingo na capital da Síria, e a declararam ‘livre’ do regime do presidente Bashar al-Assad“.
A dinastia Assad chegou ao fim, anunciaram os jornais de todo o mundo, pois ele governou o país como presidente desde 2000, sucedendo seu pai Hafez al-Assad que esteve no poder por 30 anos.
Imagens tiradas de vários locais mostram a multidão aplaudindo e disparando tiros comemorativos.
O Primeiro-Ministro Mohamed Ghazi al-Jalali, declarou-se disposto a colaborar com os insurgentes e disse que estende a mão a “qualquer sírio que se interessa pelo país para preservar suas instituições”. Disse estar pronto para cooperar com qualquer liderança eleita pelo povo.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia divulgou um comunicado no domingo afirmando que o presidente Assad decidiu renunciar ao cargo de presidente após negociar com as partes e deixou o país em um avião, no domingo de manhã.
Confirmado: Assad está na Rússia
De acordo com a fonte no Kremlin, segundo a agência de notícias Tass, da Rússia, em nota da tarde de domingo, Assad e sua família chegaram a Moscou. Sendo guiada por considerações humanitárias, a Rússia concedeu asilo a eles.
“A Rússia sempre falou a favor de uma solução política para a crise síria. Insistimos que as negociações mediadas pela ONU sejam retomadas”, disse a fonte.
“Autoridades russas estão em contato com representantes da oposição armada síria, cujos líderes garantiram a segurança das bases militares russas e missões diplomáticas no território sírio”, acrescentou a fonte.
Fontes: FNN, Asahi, EuroNews, Tass e DW