Trabalhadores da Volkswagen entram em greve por cortes de empregos e salários

Funcionários tomam ação sobre planos da Volkswagen de eliminar pelo menos 3 fábricas nos primeiros fechamentos nacionais na história de 87 anos da companhia.

Fábrica da Volkswagen em Zwickau, no estado da Saxônia, Alemanha (ilustrativa/banco de imagens)

Trabalhadores em fábricas da Volkswagen (VW) na Alemanha entraram em greve na segunda-feira (2) devido aos planos da montadora de demitir milhares de pessoas, cortar salários e fechar fábricas pela primeira vez na história do país.

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Ao anunciar que “greves de advertência”, as quais geralmente duram poucas horas, começariam em todas as plantas da VW, Thorsten Gröger, o negociador líder da união IG Metall junto à VW, disse: “Se necessário, essa será a batalha coletiva mais forte que a VW já viu”.

O líder da união acusou gerentes da VW de tornarem a situação ainda pior. “A VW colocou fogo em nossos acordos coletivos”, disse Gröger.

Os planos da VW de fechar pelo menos 3 fábricas – os primeiros fechamentos nacionais na história de 87 anos da empresa – demitir milhares de trabalhadores e cortar salários em 10% levou a um conflito amargo com a união e conselho de trabalhadores.

O Grupo VW, que inclui a Audi e a Porsche, é o maior empregador da Alemanha, com cerca de 300 mil funcionários no país.

Em uma declaração no domingo (1º), a VW disse que respeitava o direito dos trabalhadores de participarem de uma greve de advertência e havia tomado medidas para minimizar o impacto.

A VW está enfrentando dificuldades com fraca demanda do consumidor, custo de mudar de motor a combustão para veículos elétricos (VEs) e competição intensa com a China.

A companhia citou vendas fracas de VEs como razão principal para uma necessidade profunda de cortes de custos.

Fonte: The Guardian

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Mais de 600 brasileiros foram deportados do Reino Unido

Publicado em 3 de dezembro de 2024, em Notícias do Mundo

O governo do Reino Unido ofereceu um benefício para os brasileiros que aceitaram retornar ao país. A causa foi diferente, mas no passado aconteceu o mesmo no Japão.

Pessoa no aeroporto com suas bagagens (PM)

Segundo uma publicação do The Guardian, mais de 600 brasileiros, incluindo 109 crianças, foram secretamente deportados do Reino Unido em 3 voos fretados.

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Foram em 9 de agosto, com 205 pessoas, incluindo 43 crianças; em 23 de agosto com 206 pessoas, incluindo 30 crianças; e em 27 de setembro, com 218 pessoas, incluindo 36 crianças. Todas as crianças deportadas faziam parte de unidades familiares, e muitas delas teriam se estabelecido na escola e provavelmente teriam passado a maior parte, se não toda a vida, no Reino Unido.

Desde que o governo trabalhista chegou ao poder, foram os 3 maiores voos fretados de deportação, descobriu o Observer.

Os retornos foram classificados como voluntários e provavelmente incluiriam pessoas que haviam ultrapassado o prazo de permanência de seus vistos. O Ministério do Interior oferece incentivos para os retornados voluntários de até £ 3.000 (o equivalente a cerca de 22 mil reais), incluindo bebês e crianças. O incentivo é fornecido na forma de cartões pré-carregados que podem ser ativados assim que as pessoas pousarem em seu país de origem. 

O governo está ansioso para alardear suas credenciais de deportação com números publicados na quinta-feira, 28 de novembro, revelando 8.308 retornos forçados (deportação) e voluntários entre julho e setembro de 2024, um aumento de 16% em relação ao mesmo período do ano passado. A maioria (6.247) é de retornos voluntários, um aumento de 12%.  

Não se sabe quantas pessoas nos três voos não quiseram retornar ao Brasil devido a medos sobre sua segurança, mas sentiram que não tinham escolha a não ser embarcar nos aviões.

Na matéria não há menção de quantos anos essas pessoas deportadas não poderão entrar no Reino Unido.

Incentivo para deportação no caso do Japão

Logo após a bancarrota dos Lehman Brothers, também chamada de Lehman Shock, em setembro de 2008, muitos estrangeiros, incluindo os brasileiros, ficaram desempregados no Japão, afetado por essa crise econômica.  

No ano seguinte, em 2009, o governo japonês ofereceu incentivos de 300 mil ienes por adulto e 200 mil ienes para seus filhos, para o retorno voluntário, ou seja, deportação.

Muitos brasileiros e uma pequena parte dos peruanos aceitaram essa quantia, que na época valia cerca de 3 mil dólares, e deixaram o Japão. Naquela época o governo não explicou quando se poderia retornar ao país, mas depois falou-se em 5 anos

Em 2008 as comunidades brasileira e peruana tinham 312.582 e 59.723 pessoas, respectivamente. No ano seguinte, quando foi oferecido o incentivo, a população brasileira caiu para 267.456, enquanto a peruana para 57.464 (sem impacto). Desde então, a comunidade brasileira nunca mais chegou a esse patamar de 312 mil residentes.

Fontes: The Guardian e Gov. Japão

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