Três brasileiros e um japonês presos por contrabando de estimulante do México

O contrabando estava disfarçado de importação de mirtilo do México, avaliado em 3,9 bilhões de ienes.

Pacotes de estimulante escondidos entre os de mirtilo (JNN)

Na noite de quarta-feira (4) a Polícia da Província de Kanagawa informou sobre a prisão de 3 brasileiros e mais um, suspeitos de contrabando de estimulante, disfarçados de importação de mirtilo (blueberry).

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Segundo a informação, os 4 presos são シロマ・デ・ミランダ・ビニシウス, 28, brasileiro, funcionário de uma empresa de Nakagawa-ku, na cidade de Nagoia (Aichi);  マツモト・ビレラ・ロナウド, 41, outro brasileiro, de revenda de veículos usados na cidade de Minokamo (Gifu); um outro de 23 anos, igualmente brasileiro, residente na cidade de Kosai (Shizuoka); e um empresário japonês, 黒井実, de 77 anos, de Suginami-ku, Tóquio.

Eles teriam violado a Lei de Controle de Estimulante, por supostamente esconder aproximadamente 59 quilos da droga entre os pacotes de mirtilo, enviados via aérea do México, os quais chegaram no Aeroporto de Narita em 19 de outubro. Dos 2.592 pacotes de mirtilo, 192 eram da droga, avaliada com preço final de 3,9 bilhões de ienes.   

O estimulante foi descoberto pelo cão farejador da Alfândega de Tóquio, com base nas informações da polícia de Kanagawa, que investigava um outro contrabando de aproximadamente 531 quilos de estimulante misturados com óleo de palma vindos do México, em fevereiro deste ano. 

A polícia de Kanagawa vê 2 dos quatro membros como contatos no Japão de uma organização criminosa do México. Não divulgou se os 4 admitem ou não o contrabando.  

Fontes: Asahi Shimbun, NHK e JNN

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Japão comemora: fabricação tradicional do saquê é patrimônio cultural imaterial

Publicado em 5 de dezembro de 2024, em Tradições do Japão

Este ano, a UNESCO, com a comissão reunida no Paraguai, anunciou que a fabricação tradicional do saquê foi considerada patrimônio cultural imaterial por unanimidade.

Bebida tradicional do Japão, saquê (PM)

Pouco antes das 4h de quinta-feira (5), no horário do Japão, e 16h de quarta-feira (4) no local, a Comissão Intergovernamental da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), que está reunida em Luque, no Paraguai, declarou o registro da “fabricação tradicional do saquê”, do awamori e do shochu, como patrimônio cultural imaterial, como resultado da avaliação unânime.

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A UNESCO reconheceu o valor das técnicas únicas desenvolvidas pelos produtores tradicionais, que têm uma história de mais de 500 anos. Numa altura em que o consumo interno está diminuindo, os envolvidos esperam aproveitar o registro como uma oportunidade para expandir as exportações, revitalizar as regiões produtoras e transmitir essa tecnologia única.

A agência de avaliação da UNESCO que conduziu a revisão preliminar recomendou o registro em novembro. Ressaltou que o conhecimento e as técnicas de produção tradicional de saquê “têm um forte significado cultural para a sociedade”. Concluíram que o saquê é essencial para eventos japoneses, como festivais e casamentos, e que a produção dessa bebida única contribui para a coesão das comunidades locais, tornando-o adequado para registro.

Como é a fabricação tradicional do saquê, bebida fermentada, como um vinho de arroz

Processo de preparação do Koji, essencial para a fabricação do saquê (Min. Cultura do Japão)

A fabricação tradicional de saquê é uma antiga técnica japonesa que usa o fungo Koji (Aspergillus oryzae) para fermentar as matérias-primas como o arroz cozido no vapor. Foi refinado pelas mãos de mestres da fermentação de diversas regiões e transmitido de geração em geração. O método de fabricação, que permite que múltiplas fermentações ocorram simultaneamente no mesmo recipiente, é considerado uma raridade no mundo.

Sawanotsuru (沢の鶴), uma empresa de fabricação de saquê localizada em Nada-ku, cidade de Kobe (Hyogo), foi fundada em 1717 durante meados do período Edo e, embora a fábrica tenha sido mecanizada, ainda mantém os métodos tradicionais, como cozinhar arroz no vapor, fazer koji e fermentação, com técnicas de fabricação de saquê e alguns produtos que são fabricados manualmente. Caso ainda não tenha provado esse saquê, vale a pena.

Ishiba comemora

Fábrica de saquê Sawanotsuru ainda conserva os métodos tradicionais de fabricação (NHK)

Com esse registro, o Japão obteve a declaração do 23.º título de patrimônio cultural imaterial, como o teatro Noh, washoku (culinária típica) ou a Furyu-odori.

“Estou verdadeiramente feliz. Protegeremos as técnicas tradicionais que foram transmitidas de pessoa para pessoa em várias partes do Japão e as transmitiremos para a próxima geração, bem como o processo de fabricação tradicional de saquê para as pessoas não apenas no país, mas também no exterior. Gostaríamos de difundir a conscientização e apoiar os esforços dos envolvidos, a fim de levar à revitalização regional e à maior expansão no exterior”, declarou o primeiro-ministro, Shigeru Ishiba.

Fontes: ANN e NHK

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