Três estrangeiros morrem em incêndio em hotel na Tailândia

Chamas surgiram no quinto andar do Ember Hotel, disse o Departamento de Incêndio e Resgate de Bangkok.

Outras 7 pessoas ficaram feridas e foram levadas para o hospital (ilustrativa/banco de imagens)

Três turistas dos EUA, Brasil e Ucrânia morreram após um incêndio ter surgido em um hotel perto do popular distrito de mochileiros de Bangkok na noite de domingo (29), disseram autoridades, com outras 7 pessoas, incluindo viajantes da China, Alemanha, Reino Unido e Japão, recebendo tratamento no hospital.

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O incêndio surgiu no quinto piso do Ember Hotel de 6 andares, disse o Departamento de Incêndio e Resgate de Bangkok.

O hotel fica perto da área de Khao San de Bangkok, que é popular entre mochileiros e conhecida pelos seus bares e albergues.

Uma brasileira morreu no local e 2 homens, um americano e um ucraniano, tiveram as mortes pronunciadas no hospital, disse a polícia em uma declaração nesta segunda-feira (30), acrescentando que estão investigando a causa do incêndio.

“As autoridades agiram rapidamente e o alarme de incêndio soou, mas a fumaça foi veloz”, disse o governador de Bangkok, Chadchart Sittipunt aos repórteres na noite de domingo.

Os bombeiros extinguiram as chamas em cerca de 1 hora.

Havia 75 pessoas no hotel, 34 das quais foram resgatadas da cobertura, disse ele em uma declaração nesta segunda-feira. Ele ordenou uma inspeção em rotas de escape no caso de incêndio a nível de cidade em hotéis e locais de entretenimento.

O turismo é o motor fundamental da segunda maior economia do Sudeste Asiático.

A Tailândia registrou 32 milhões de turistas estrangeiros de 1º de janeiro a 1º de dezembro de 2024, alta de 28% ante o ano anterior, e os viajantes gastaram 1,5 trilhão de bahts (US$60 bilhões).

Fonte: Straits Times

Fonte: NHK

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Cidade perto do Monte Fuji perdeu 1 mês de inverno devido ao aquecimento global

Publicado em 30 de dezembro de 2024, em Tempo

Fuji em Shizuoka acrescentou 35 dias de inverno acima de 0ºC anualmente em média entre 2014 e 2023, o maior entre 901 cidades no hemisfério norte analisadas.

Imagem do Monte Fuji do Porto de Tagonoura na cidade de Fuji, província de Shizuoka (ilustrativa/banco de imagens)

Uma cidade no pé do Monte Fuji perdeu dias de inverno equivalentes a mais de 1 mês por ano na última década devido ao aquecimento global, mostrou um estudo recente realizado por uma organização de pesquisa do clima com sede nos EUA.

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A cidade de Fuji (Shizuoka) acrescentou 35 dias de inverno acima de 0ºC anualmente em média entre 2014 e 2023, o maior entre 901 cidades no hemisfério norte analisadas, de acordo com um relatório de dezembro da Climate Central.

As descobertas ocorrem enquanto o Monte Fuji recebeu sua primeira coroa de neve da temporada em 7 de novembro deste ano, a data mais tardia desde o início dos registros em 1894.

Mais da metade de 57 cidades japonesas analisadas viram mudança climática acrescentar pelo menos 2 semanas de dias de inverno acima de temperaturas congelantes a cada ano, incluindo Nagaoka (Niigata) e Quioto (província homônima), que viram um adicional de 23 e 21 dias, respectivamente.

Visto que invernos mais quentes podem levar à escassez de água devido à snowpack (neve que se acumula no solo) reduzida, assim como o aumento da população de pestes que carregam doenças como mosquitos e carrapatos, a organização enfatizou a importância de acabar com a dependência de combustíveis fósseis como petróleo e carvão o mais rápido possível.

O relatório, que comparou temperaturas observadas de dezembro a fevereiro nos últimos 10 anos com temperaturas projetadas sem mudança climática induzida por humanos, descobriu que cerca de 44% das 901 cidades analisadas perderam uma média de 1 semana ou mais de dias de inverno anualmente devido ao aquecimento global.

Mais de um terço dos 123 países e regiões cobertos perderam 1 semana ou mais, com 19 países, a maioria na Europa, vivenciando o acréscimo de 2 semanas de dias de inverno acima de temperaturas congelantes.

Fonte: Mainichi

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