
A ilha a qual a chinesa afirma ter adquirido é a desabitada Yanaha no vilarejo de Izena de Okinawa (ilustrativa/banco de imagens)
Uma chinesa que foi destaque nos noticiários há 2 anos ao afirmar na mídia social que havia comprado uma ilha na província de Okinawa está planejando visitá-la neste verão, divulgou a mídia do país.
A mulher estaria preparando uma viagem em julho ou agosto à ilha para funcionários de uma companhia que ela opera.
A ilha a qual ela afirma ter adquirido é a desabitada Yanaha no vilarejo de Izena de Okinawa.
De acordo com o escritório do vilarejo, uma empresa de consultoria chinesa com sede em Tóquio detém cerca da metade da ilha de 740 mil metros quadrados desde fevereiro de 2021.
A mulher disse para a mídia chinesa que comprou a ilha através de negociações diretas com seu dono após saber por acaso que ela havia sido colocada para leilão. Ela não revelou quando pagou pela ilha.
Ela disse que decidiu sobre a aquisição porque a ilha é desabitada e fica perto da cidade de Qingdao, na província chinesa de Shandong, seu local de nascimento.
A mulher disse que espera preservar a natureza da ilha como ela é, acrescentando que ela pode ajudar a desenvolvê-la se encontrar a pessoa certa, mas caso contrário passará a ilha para a próxima geração.
A chinesa voltou para Qingdao há cerca de 10 anos após estudar no Japão e abriu um negócio relacionado à gastronomia.
Um vídeo publicado por ela seu perfil na mídia social em janeiro de 2023 em que ela afirmou a compra da ilha causou preocupações em relação à segurança nacional no Japão.
O então secretário-chefe do Gabinete, Hirokazu Matsuno, disse que o governo monitoraria mais desenvolvimentos relacionados à ilha.
Fonte: Japan Times