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Logo após Donald Trump assumir a presidência dos Estados Unidos, a Casa Branca anunciou a retirada do país do Acordo de Paris, marco internacional no combate às mudanças climáticas.
Durante seu primeiro mandato, Trump justificou a saída, afirmando que o acordo impunha restrições injustas à indústria americana. Posteriormente, a gestão de Joe Biden reintegrou os EUA ao acordo, mas Trump agora busca reverter essa política.
A Casa Branca também informou que não renovará as concessões para grandes usinas de energia eólica, consideradas, segundo Trump, prejudiciais à paisagem natural e ineficazes para os consumidores americanos.
A medida marca uma inversão das políticas climáticas promovidas pelo governo Biden.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, expressou preocupação com a decisão dos EUA de abandonar o Acordo de Paris, mas demonstrou esperança de que estados, cidades e empresas americanas continuem a liderar ações climáticas.
Guterres destacou: “É fundamental que os Estados Unidos mantenham seu papel de liderança em questões ambientais, e confio que iniciativas de crescimento econômico sustentável e de baixo carbono continuarão, mesmo com a saída do governo federal do acordo.”
Os EUA são o segundo maior emissor de gases de efeito estufa do mundo, depois da China. A retirada colocaria os EUA fora da estrutura do acordo, juntamente com o Irã, a Líbia e o Iêmen.
De acordo com a Organização Meteorológica Mundial (OMM), a temperatura média global em 2024 foi a mais quente já registrada, 1,55°C acima dos níveis pré Revolução Industrial, no século XVIII.
Fonte: NHK