O número de casos de sífilis no Japão em 2024 totalizou 14.663, de acordo com números preliminares divulgados pelo Instituto Nacional de Doenças Infecciosas (NIID) na sexta-feira (10).
Segundo o NIID, o número ficou apenas um pouco abaixo do recorde de 14.906 pacientes em 2023, indicando que a taxa de infecção continua alta.
Por província, Tóquio ficou em primeiro na lista com 3.703 casos, seguida por 1.906 em Osaka, 880 em Fukuoka, 846 em Aichi e 792 em Kanagawa.
De acordo com o Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar, desde 2022, mais de 10 mil casos de sífilis vêm sendo registrados anualmente no país.
Quando infectadas por sífilis, as pessoas podem desenvolver feridas ou nódulos em suas genitálias ou na boca, ou uma erupção cutânea que se espalha nas palmas das mãos, sola dos pés e por todo o corpo.
Mesmo se os sintomas sumirem, a doença ainda pode ser contagiosa.
A sífilis pode ser tratada com antibióticos como penicilina, mas se deixada sem tratamento, ela pode causar danos no coração, vasos sanguíneos e sistema nervoso após vários anos ou mesmo décadas.
Um paciente pode ser infectado novamente, então tratamento imediato com antibióticos é necessário.
Keiichi Furubayashi, especialista em infecções sexualmente transmissíveis na Taniyon Start Clinic na cidade de Osaka, diz que o diagnóstico para sífilis é difícil, visto que alguns pacientes podem ser assintomáticos, ou desenvolverem sintomas variados incluindo dores de cabeça e distúrbio de comportamento.
“Se você suspeita que está sob risco de infecção, como ter tido relações sexuais com muitas pessoas, por favor, realize o teste gratuito oferecido por centros de saúde públicos e outros lugares. Além disso, por favor, usem camisinha durante atividade sexual para reduzir o risco de infecção”, alertou ele.
Fonte: Mainichi