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A rápida queda na taxa de natalidade no Japão está levando à aceleração das fusões e fechamentos de escolas primárias e secundárias em Gunma.
Nos últimos 10 anos, 41 escolas públicas foram fechadas na província. Municípios como Numata e Tomioka começaram a implementar novos projetos de reestruturação, visando garantir que as crianças tenham ambientes educacionais diversificados para desenvolver a socialização e aumentar as opções de atividades extracurriculares.
No entanto, as escolas também desempenham um papel fundamental como centros de convivência comunitária, o que torna essencial o consenso com os moradores locais antes de realizar mudanças.
De acordo com estatísticas da Comissão Educacional da Província, o número de escolas primárias em Gunma caiu de 322 em 2013 para 297 em 2023, enquanto o número de escolas secundárias reduziu de 167 para 151 no mesmo período. Essa diminuição é atribuída à queda na natalidade e à deterioração das infraestruturas escolares.
O Ministério da Educação introduziu, em 2015, um manual sobre “tamanho e configuração adequados das escolas“, orientando os municípios a estabelecer critérios e planos para a fusão e reorganização escolar. A medida busca equilibrar a eficiência no uso de recursos educacionais com as necessidades das comunidades.
A cidade de Tomioka iniciou, em 2021, um plano de fusão escolar que pretende, até 2033, reduzir as escolas primárias de 11 para 4 e as escolas secundárias de 6 para 2. Em 2024, as antigas escolas Tomioka Chugakko e Tomioka Higashi Chugakko serão integradas. Em 2025, três escolas primárias — Ichinomiya, Yoshida e Niu — serão fundidas em uma nova escola, chamada Sakura Shō.
Apesar da necessidade de otimizar o sistema educacional, as escolas são frequentemente vistas como o núcleo das comunidades locais. Assim, além de garantir um tamanho adequado para os alunos, é crucial envolver os moradores no processo de tomada de decisão, a fim de minimizar os impactos sociais e preservar a identidade comunitária.
Fonte: Jomo News