
Imagem: Yomiuri Shimbum
O presidente Donald Trump declarou a saída dos Estados Unidos da Organização Mundial da Saúde (OMS) e assinou uma ordem executiva formalizando a decisão no dia 20 de janeiro.
A medida reverte políticas adotadas pelo ex-presidente Joe Biden, que havia restaurado a participação americana na organização no primeiro dia de seu mandato. Trump também anunciou a saída dos EUA do Tratado de Paris.
Trump já havia criticado a OMS durante sua primeira gestão, acusando-a de ter uma postura favorável à China na condução da resposta à pandemia de Covid-19.
A saída dos EUA, o maior contribuinte financeiro da OMS, pode afetar gravemente o funcionamento da organização e comprometer esforços globais de combate a pandemias.
Em entrevista coletiva, o chefe de gabinete japonês, Hirokazu Matsuno, afirmou que o Japão continuará a apoiar a OMS como uma instituição da ONU que atua com base em evidências científicas.
Matsuno destacou: “Embora observemos de perto os impactos da decisão americana, não alteramos nossa posição sobre a OMS. Continuaremos a colaborar com os EUA em questões de saúde global.“
No mesmo dia, Trump anunciou a revogação de cerca de 80 ordens executivas do governo anterior, incluindo medidas relacionadas a mudanças climáticas, inteligência artificial, redução de custos de medicamentos e outros temas de saúde pública.
Além disso, Trump ordenou a suspensão imediata de novas regulamentações e congelou a contratação de funcionários federais.
Em uma nova ordem, Trump exigiu que, dentro de 120 dias, todas as agências federais apresentem planos para restaurar a meritocracia nos serviços públicos, ressaltando a importância de eficiência e desempenho no governo.
Fonte: NHK e Reuters