Europol informa prisão de 4 hackers russos, em operação conjunta com 14 países

A Europol informou sobre a prisão de 4 hackers russos que espalharam ransomware e cometeram extorsão em larga escala foram presos como parte de uma operação transnacional.

Foto meramente ilustrativa de um hacker (PM)

A Agência da União Europeia para a Cooperação Policial (Europol), divulgou na quarta-feira (12), sobre a identidade de 3 dos 4 presos, todos hackers russos: Roman Berezhnoi, 33, Egor Nikollajevic Klepov, 39, e Evgeny Putitsin, 42.

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Dos dois, Putitsin foi preso na Coreia do Sul e extraditado para os Estados Unidos, onde está sendo julgado desde novembro do ano passado, enquanto Berezhnoi e Klepov foram presos e indiciados em 10 deste mês.

Eles são suspeitos de implantar uma variante do ransomware conhecida como Phobos para extorquir pagamentos de alto valor de vítimas em toda a Europa e em diversos países, incluindo o Japão.

Segundo a Europol, os 4 russos são suspeitos de extorsão de aproximadamente mil vítimas, incluindo escolas, hospitais e outras empresas, arrecadando cerca de 16 milhões de dólares americanos, entre maio de 2019 e outubro de 2024.

O grupo de hackers ao qual os 4 pertenciam operava sob nomes como 8Base e Affiliate 2803, usando o Phobos para criptografar computadores e arquivos mantidos por essas instituições, e depois exigia dinheiro para descriptografá-los.

Europol explica sobre os danos dos 8Base e Phobos

Foto ilustrativa do logo da Europol no prédio (PM)

A 8Base é uma operação de ransomware relativamente nova que intensificou suas atividades no verão de 2023. Desde então, o grupo assumiu a responsabilidade por ataques de alto perfil ao Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento e à Comissão de Pesca Marinha dos Estados Atlânticos.

O ransomware Phobos foi detectado pela primeira vez em 2018. Ao contrário de outros grupos de ransomware de alto perfil que têm como alvo grandes corporações, o Phobos depende de ataques de alto volume contra pequenas e médias empresas que geralmente não têm as defesas de segurança cibernética necessárias para se protegerem.

O grupo de hackers fez algumas modificações no Phobos para maximizar a eficácia dos ataques, explicou a Europol. Os 27 servidores que estavam em uso foram desligados.

Agências policiais de 14 países nessa operação

Foto meramente ilustrativa de ransomware (PM)

A Europol explicou que a investigação foi realizada com a cooperação de agências de segurança pública de 14 países, incluindo Estados Unidos, Japão, Coreia do Sul, Reino Unido e Alemanha, e que, por meio disso, a polícia de cada país conseguiu enviar alertas a mais de 400 empresas ao redor do mundo para responder à invasão.

Fontes: Chuo Nippo, Tokyo Shimbun e Euro News

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Gigantes do Japão proíbem uso da IA chinesa DeepSeek

Publicado em 13 de fevereiro de 2025, em Tecnologia

Os funcionários e executivos das empresas gigantes do Japão proíbem o uso da IA generativa chinesa DeepSeek.

Tela da DeepSeek com logo em destaque (reprodução)

Soube-se na quarta-feira (12) que as empresas gigantes do Japão como a Toyota Motor, Mitsubishi Heavy Industries, Softbank e outras, proibiram o uso da inteligência artificial (IA) generativa desenvolvida pela startup chinesa DeepSeek no ambiente corporativo.

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Essas gigantes têm preocupações sobre vazamento de informações para o governo chinês, ao usar a DeepSeek.

Como essas, o movimento é crescente entre outras empresas para proibir seu uso pelos funcionários.

A DeepSeek chocou o mundo com seu sucesso no desenvolvimento de IA generativa de baixo custo, mas estão surgindo preocupações sobre sua segurança. Soube-se que a Toyota Motor proibiu seu uso “devido a preocupações com a segurança da informação“.

A outra empresa gigante, Mitsubishi Heavy Industries, também tem planos de não usar essa plataforma, mesmo que um pedido seja feito dentro da empresa, a permissão para usá-la não será concedida nas circunstâncias atuais. A SoftBank restringiu o acesso de dentro da empresa e proibiu o download ou uso em dispositivos comerciais.

“Ao contrário da IA ​​generativa da Microsoft, que usamos em nossos negócios, decidimos que ela representava um alto risco”, disse um representante de um grande fabricante de materiais que proibiu seu uso também.

“Consideramos os riscos de vazamentos de informações e de dados sendo usados ​​para treinar a IA“, considerou um porta-voz de um grande fabricante de casas no país.

Gigantes privados e governos da Coreia do Sul e Taiwan também restrigem

App da IA generativa DeepSeek no smartphone (PM)

Na semana anterior, foram divulgadas informações de que os governos da Coreia do Sul e de Taiwan restringiram o uso da DeepSeek

No caso da Coreia do Sul, os ministérios da Defesa e das Relações Exteriores estão proibidos de usá-la. Além disso, empresas gigantes privadas e instituições financeiras estão restringindo cada vez mais o uso dela.

Em Taiwan, foi proibido completamente o uso da DeepSeek em instituições públicas.  

Por outro lado, universidades públicas e instituições de pesquisa que precisam usar essa IA generativa chinesa podem fazê-lo após obter permissão e tomar as medidas necessárias de acordo com os regulamentos.

Fontes: Minami Nippon Shimbun e NHK

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