
Manifestantes com cartazes, em Budapeste, capital da Hungria (ANN)
Na Hungria, na Europa Oriental, após o caso de uma mulher japonesa, 43, que morreu em um incêndio em seu apartamento e de seu ex-marido, acusado de feminicídio premeditado, centenas de cidadãos se manifestaram em frente ao parlamento e outros lugares, em protesto e para pedir uma melhor resposta da polícia, no sábado (8).
Soube-se na virada do dia, portanto, na segunda-feira (10), no horário do Japão, que o ex-marido irlandês foi preso por feminicídio.

Imagem da câmera de segurança capta a entrada do ex-marido irlandês, com balaclava, no dia do incêndio (FNN)
Segundo a polícia, ela já havia apresentado 2 queixas de ameaças pelo ex-marido. A mídia local informou que embora tenha se queixado, não recebeu a devida atenção.
As críticas à polícia cresceram, por isso, as mulheres realizaram manifestações em Budapeste. Segundo a mídia local, é incomum que centenas de pessoas tenham participado de manifestações na Hungria.
Policiais da Hungria investigados

Centenas de pessoas se manifestam pedindo mais atenção da polícia, mostrando os casos que não receberam a devida atenção para prevenir os homicídios (ANN)
Uma investigação interna está em andamento para determinar medidas disciplinares a serem tomadas contra os três policiais envolvidos, que não deram atenção.
Inicialmente, a polícia tratou o incêndio ocorrido em 29 do mês passado, como acidental, mas depois que câmeras de segurança capturaram o ex-marido irlandês disfarçado com uma balaclava entrando no prédio, soube-se que havia sido preso em 3 deste mês.

O ex-marido preso (Pol. Hungria via ANN) e à dir. a japonesa vítima de feminicídio (ANN)
Fontes: ANN e JNN