
Gôndola de supermercado com produtos alimentícios (PM)
Uma empresa privada de pesquisa descobriu que o número de alimentos e produtos alimentícios cujos preços aumentarão em fevereiro chegará a 1,6 mil itens, incluindo congelados, marcando o segundo mês consecutivo em que o número ultrapassa a casa dos mil.
De acordo com uma pesquisa realizada pelo Teikoku Databank, com 195 grandes fabricantes de alimentos e alimentícios no Japão, o total de itens com aumento é de 1.656 produtos.
Por item, o maior número de itens foi de alimentos processados, como os congelados e macarrão resfriado, com 589 itens; seguido por temperos, como molho para yakiniku, com 357 itens; e doces em geral, como geleias, produtos de cereais e chocolate, no total de 329.
Segundo a empresa, o pano de fundo é a contínua depreciação do iene, que faz subir os custos de aquisição nas importações, bem como os crescentes custos de mão de obra e logística.
Mais aumento de preços este ano
Já foi confirmado que há mais de 8,8 mil itens programados para aumento de preços ao longo deste ano.
Segundo a empresa de pesquisa, se o ritmo continuar assim, o número de itens que podem ter aumento este ano poderá chegar de 15 a 20 mil. Isso será significativamente maior do que no ano passado .
“À medida que os preços do arroz continuam subindo, os demais aumentos estão planejados, e há uma possibilidade de que continuem pelo menos até este verão”, analisa o Teikoku Data Bank.
Preços dos ovos continuam subindo por outro motivo

Uma cartela de ovos (PM)
O custo do quilo de ovos de galinha, de tamanho médio, em 31 de janeiro estava cotado a 305 ienes, o mais caro de todos os tempos.
O Ministério da Agricultura, Florestas e Pesca (MAFF) confirmou uma série de infecções de gripe aviária em grandes granjas desde janeiro, causa do aumento de preços, por causa da escassez.
Somente em janeiro, a gripe aviária foi confirmada em 34 granjas de 5 províncias, incluindo Aichi e Chiba. O número de galinhas e outras aves abatidas, como as codornas, chegou a 6,52 milhões, o maior número já registrado em janeiro.
“Os preços podem aumentar ainda mais dependendo dos surtos de gripe aviária”, alertou o porta-voz do MAFF.
Fonte: NHK