
O North Safari Sapporo fica em Hokkaido (YouTube/FNN)
O North Safari Sapporo, um zoológico em Hokkaido conhecido por permitir que visitantes fiquem perto de leões e geralmente é considerado o “mais perigoso do Japão”, está agora enfrentando fechamento em potencial devido a um conflito sobre o uso de seu terreno.
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O zoológico, que abriu em julho de 2005, abriga cerca de 150 espécies, incluindo leões, renas e leões-marinhos sul-americanos.
Ele ganhou popularidade por oferecer experiências interativas como alimentar tigres.
Localizado a cerca de 20Km da central de Sapporo, ele atrai muitas famílias aos fins de semana.
Entretanto, em 2024, o zoológico espalhou controvérsia quando introduziu um programa de estada em cabana onde hóspedes podiam dormir perto de leões-marinhos, atraindo críticas sobre alegado abuso contra animais.
A instalação é operada pela Success Tourism e fica em uma “área de controle de urbanização” designada onde desenvolvimento residencial e comercial é restrito. Ela vem operando sem autorização adequada.
O governo da cidade de Sapporo e a gestão do zoológico têm diferentes posturas sobre a questão, e autoridades estão agora considerando emitir um pedido de fechamento efetivo.
Shuichi Tsubota, diretor da Divisão de Orientações para Desenvolvimento no Departamento Urbano da Cidade de Sapporo, explicou:
“Em 2004, antes do zoológico abrir, funcionários descobriram construção não autorizada durante uma patrulha. Desde então, emitimos várias diretivas”.
A cidade vem deliberando uma ordem para a remoção da instalação sob leis de planejamento urbano.
Apesar de instruções repetidas, a operadora continuou seus negócios e até expandiu instalações, acrescentando restaurantes e acomodações ao longo dos anos.
Autoridades da cidade afirmam que apesar de várias ordens para remover estruturas não autorizadas, o zoológico continuou a expandir suas instalações.
Enquanto o zoológico em si não tivesse aprovação apropriada, a cidade permitiu operações de restaurantes e de acomodações sob regulamentos separados.
O zoológico argumenta que havia obtido permissões necessárias antes de abrir e apresentar um plano de realocação em dezembro para resolver o problema.
Entretanto, a instalação operou sem uma licença por 20 anos e agora enfrenta fechamento em potencial.
Preocupações estão crescendo sobre o destino dos animais, com discussões em curso, mas sem resolução à vista.
Fonte: News on Japan, FNN