
O echovírus é um enterovírus comum em todo o mundo e associado a doenças humanas diferentes, mais comuns durante o verão e outono (ilustrativa/banco de imagens)
O Ministério da Saúde do Japão iniciou uma pesquisa a nível nacional em fevereiro sobre o echovírus 11 (E11) que afeta primariamente recém-nascidos e crianças pequenas, após as mortes de 3 bebês infectados no país no ano passado.
“O echovírus 11 pode se apresentar em várias formas clínicas e é incerto nesse estágio se a gravidade está aumentando”, disse Taro Kamigaki, diretor do grupo de vigilância no Instituto Nacional de Doenças Infecciosas (NIID).
As infecções por echovírus 11 podem ser assintomáticas, ou causarem sintomas de gripe, ou em ocorrências raras, levarem a condições graves como meningite asséptica ou encefalite. O vírus é transmitido através de gotículas e material fecal.
Os 3 recém-nascidos infectados morreram entre agosto e novembro do ano passado após desenvolverem insuficiência hepática aguda ou outros sintomas graves em uma instituição médica, de acordo com o NIID.
A pesquisa do NIID sobre a situação da infecção nacional revelou 44 casos registrados de echovírus 11, desde o fim de novembro do ano passado, incluindo 11 casos graves conectados de meningite ou encefalite e 2 casos de hepatite.
A pesquisa a nível nacional continuará até março do próximo ano.
Casos em outros países
A França relatou vários casos de mortes entre recém-nascidos infectados por echovírus 11 entre 2022 e 2023, com um aumento em ocorrências graves.
Relatos similares também vieram da Itália e de outros países.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) avaliou o risco de saúde pública como baixo, mas recomendou que as nações continuem a monitorar os casos.
A Associação de Pediatria do Japão também emitiu um alerta sobre o echovírus 11 a profissionais da saúde em dezembro.
Fonte: Asahi