
Logo após o desastre, força-tarefa para encontrar vítimas e desaparecidos (Wikimedia)
Dia 11 de março de 2011 é inesquecível para o Japão. Nessa data ocorreu um dos piores terremotos e, consequentemente, um tsunami gigantesco. Passaram-se 14 anos do Grande Terremoto ao Leste do Japão e do acidente nuclear de Fukushima Daiichi.
De acordo com a Agência Nacional de Polícia (NPA), o número de mortos, incluindo as relacionadas ao desastre na região Tohoku, é de 19.708 vítimas (dentre elas, 3.808 morreram após o terremoto enquanto estavam nos abrigos), mas 2.520 pessoas ainda continuam desaparecidas.
Segundo a Agência de Reconstrução, 27.615 pessoas em todo o país ainda vivem em abrigos de evacuação, grande parte (24.644) vítimas do acidente nuclear.

Em 4 deste mês, os policiais ainda continuam procurando pelos desaparecidos (NTV)
A unidade de armazenamento provisório adjacente está armazenando solo e outros resíduos gerados durante o trabalho de descontaminação, o equivalente ao volume de 11 Tokyo Domes, que por lei devem ser descartados fora da província de Fukushima até março de 2045.
A cidade de Rikuzentakata (Iwate), que foi devastada pelo tsunami, foi fotografada do ar em fevereiro. O desenvolvimento das áreas costeiras está progredindo, e a luz do sol ilumina a vida das pessoas.
A reconstrução nas áreas afetadas pelo desastre certamente está progredindo, mas ainda há algumas áreas que precisam de atenção. Viver no Japão, um arquipélago propenso a desastres, exige que a população esteja sempre atenta.

Fotos aéreas da cidade de Iwate que foi destruída pelo tsunami irá ganhar um campo de futebol (Sankei)
Fontes: NTV e Sankei