
À esq. Marco Rubio, secretário de Estado dos EUA na Arábia Saudita (The Guardian)
Os Estados Unidos e a Ucrânia emitiram uma declaração conjunta, na quarta-feira (12) de manhã, no horário do Japão, dizendo que Kiev está pronta para concordar com uma proposta de cessar-fogo de 30 dias, que agora vai para a Rússia para aprovação.
A declaração conjunta também diz que os Estados Unidos retomarão imediatamente a assistência de segurança e o compartilhamento de inteligência com a Ucrânia, após uma pausa pelas tensões entre os líderes dos dois países, Donald Trump e Volodymyr Zelensky.
Os líderes europeus saudaram o anúncio como um “avanço” que poderia ajudar a encerrar a guerra da Rússia na Ucrânia.
A Rússia, no entanto, alertou anteriormente que não aceitaria um cessar-fogo temporário, por medo de que a Ucrânia pudesse se rearmar.
“Agora temos que ir para a Rússia e espero que o presidente Putin concorde com isso também. E podemos colocar esse show na estrada”, disse ele. Trump acrescentou que se a Rússia se recusar, a guerra continuará, levando a mais perdas de vidas.
Trump confirmou que autoridades do seu país se encontrariam com representantes russos nos próximos dias para discutir o cessar-fogo. Ele também indicou que espera falar com Putin no final desta semana, enfatizando: “É preciso dois para dançar tango”.
As autoridades se reuniram por várias horas na terça-feira em Jeddah, na Arábia Saudita, até a divulgação do comunicado.
“Hoje em Jeddah, Arábia Saudita – sob a graciosa hospitalidade do príncipe herdeiro Mohammed bin Salman – os Estados Unidos e a Ucrânia deram passos importantes para restaurar a paz duradoura para a Ucrânia”, diz o texto emitido pelo Departamento de Estado Americano.
Veja o post no X, do senador americano Lindsey Graham.
I am very encouraged to hear that Ukraine has agreed to the United States’ proposal for a 30-day ceasefire. Well done to the Trump Team.
I hope Russia will follow. If Russia refuses, we should sanction the hell out of them.
I will be introducing congressionally mandated… https://t.co/RmcSUs0mhT
— Lindsey Graham (@LindseyGrahamSC) March 11, 2025
Fontes: Al Jazeera, Kyiv Independent, The Guardian e Depto. Estado Americano