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Altos níveis de ‘produtos químicos eternos’ detectados no sangue de trabalhadores em Osaka

| Sociedade

Pesquisa da Universidade de Quioto detecta altos níveis de PFAS no sangue de trabalhadores da Daikin Industries em Osaka. Estudo associa substância a doenças pulmonares e acende alerta sobre saúde ocupacional.

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A equipe encontrou altos níveis de um tipo de PFAS chamado PFOA, ou ácido perfluorooctanóico, no sangue dos trabalhadores (ilustrativa/banco de imagens)

Uma pesquisa detectou altos níveis de um composto orgânico de um grupo de substâncias químicas conhecidas como PFAS no sangue de ex-trabalhadores e atuais na planta de Yodogawa da Daikin Industries na província de Osaka, conforme anunciado na quarta-feira (23).

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Na pesquisa, uma equipe incluindo a Universidade de Quioto, verificou o sangue de aproximadamente 1,2 mil pessoas, como trabalhadores da planta e residentes que moram perto da fábrica, que havia usado PFAs, ou substâncias perfluoroalquil e polifluoroalquil, geralmente chamadas de “químicos eternos” pela sua presença no ambiente.

A equipe encontrou altos níveis de um tipo de PFAS chamado PFOA, ou ácido perfluorooctanóico, no sangue dos trabalhadores.

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Os níveis de PFOA para sete ex-funcionários e atuais foram aproximadamente 38 maiores em comparação a residentes. Dos sete, três apresentaram sinais de doença pulmonar intersticial.

Os resultados da pesquisa foram publicados em um jornal de medicina industrial de um instituto de pesquisa sob a jurisdição do Ministério da Saúde.

Um grupo cívico que investiga poluição por PFAS em Osaka, incluindo membros da equipe de pesquisa, realizou uma coletiva de imprensa na capital da província para anunciar os resultados.

“Acredita-se que seja a primeira pesquisa que mostra a relação da PFAS com doenças pulmonares”, disse Akio Koizumi, professor emérito na Universidade de Quioto. “Medidas de saúde ocupacional serão muito importantes”.

A pesquisa foi conduzida entre 2023 e 2024. As pessoas que foram convidadas a participar foram sete ex-funcionários e atuais na planta de Yodogawa em Settsu (Osaka), que havia produzido resinas de flúor, assim como cinco agricultores que moram nas proximidades e residentes de Osaka.

A concentração de PFOA por mililitro de sangue variou de 23.3 a 596.6 nanogramas para ex-funcionários e atuais, de 50.4 a 98.8 nanogramas para agricultores e de 3.3 a 7.0 nanogramas para residentes.

Um representante da Daikin se negou a fazer comentários, dizendo que a companhia não pôde examinar os detalhes dos resultados.

Fonte: Japan Times


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