
Foto ilustrativa pessoa contando as cédulas de 10 mil ienes (PM)
O governo e o partido da situação começaram a fazer ajustes para adiar a implementação de um plano para fornecer um benefício de pagamento único, no valor de 30 a 50 mil ienes, a cada cidadão, que estava sendo considerado como medida para combater o aumento do custo de vida, inclusive por causa do tarifaço do presidente Trump.
Isso foi revelado por várias pessoas do Partido Liberal Democrata (PLD) na quarta-feira (16). O motivo do adiamento foi o custo de vários trilhões de ienes para financiar essa iniciativa, o que requer a apresentação de um projeto de lei de orçamento suplementar.
As medidas econômicas a serem formuladas em breve incluirão subsídios para eletricidade, gás e gasolina usando fundos de reserva do orçamento de 2025.
De acordo com uma fonte do PLD, foi feita uma reunião com os líderes e o primeiro-ministro Shigeru Ishiba, no dia anterior. Acredita-se que eles tenham discutido políticas futuras relacionadas a medidas econômicas.
“Se distribuirmos dinheiro, perderemos votos”, disse uma pessoa do alto escalão do PLD. Uma pesquisa de opinião pública realizada pelo Mainichi Shimbun em abril mostrou que 57% dos entrevistados “não aprovam” o benefício, superando em muito os 20% que “aprovaram” essa medida.
À medida que as negociações tarifárias com os Estados Unidos avançam a todo vapor a partir do dia 17, uma fonte do PLD destacou que “neste momento, é impossível prever qual será o impacto da questão das tarifas” em relação ao custo de vida.
Pesquisa sobre o impacto do aumento de custo de vida: maioria absoluta diz ter sido afetada
A empresa Yahoo! fez uma pesquisa online com a seguinte pergunta: “À medida que os preços dos alimentos, da gasolina e de outras coisas continuam subindo, o que você acha desse aumento de preços?”
As respostas espontâneas das 17.235 pessoas foram:
- 93,5% responderam que se sentem “extremamente afetados” pelo aumento do custo de vida
- 4% disseram que sentem “relativamente afetados”
- 1,2% apontou que “nem tanto”
- 1% disse que “não me afetou”
- 0,2% respondeu que “não sabia que aumentou o custo de vida”
- 0,1% disse que “não sei”
Fontes: Mainichi e Yahoo!