
Uma ampla variedade de indústrias japonesas deve ser afetada pelas tarifas de Trump (ilustrativa/banco de imagens)
Autoridades em Tóquio estão se apressando para encontrar maneiras de aliviar o impacto de tarifas recíprocas dos EUA que foram introduzidas nesta quarta-feira (9).
O Japão também enfrenta uma taxa adicional de 25% sobre automóveis, que entrou em vigor na semana passada.
O primeiro-ministro Shigeru Ishiba apontou o ministro da Revitalização Econômica, Ryosei Akazawa, como negociador chefe para lidar com a administração de Trump.
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Akazawa planeja estabelecer uma equipe de autoridades de ministérios responsáveis por assuntos estrangeiros, economia, comércio e indústria para analisar as abordagens de Washington.
Ele também tentará reunir instrumentos negociáveis em vários campos.
Akazawa quer visitar os EUA para dar início a discussões com o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, e o representante de negócios, Jamieson Greer.
O primeiro-ministro japonês já enviou um alto diplomata a Washington para preparar o terreno.
O ministro da Economia e Comércio, Yoji Muto, se encontrou com a principal gestão de montadoras na terça-feira (8). Ele pediu que elas protegessem seus parceiros de negócios de pequeno e médio porte dos impactos das tarifas.
Os líderes de negócios pediram ao governo para negociar com os EUA resistentemente e oferecer assistência às companhias.
Especialistas estão alertando que a economia do Japão pode encolher devido ao impacto da tarifa de 24%.
Pesquisadores em uma think tank privada e outros especialistas projetam que as taxas reduzirão o Produto Interno Bruto (PIB) do Japão em 0.3% a 0.8%.
Uma ampla variedade de indústrias japonesas deve ser afetada.
Alguns analistas dizem que o impacto será comparável à crise financeira global de 2008 ou à pandemia de covid-19.
Fonte: NHK







