
Pequim está considerando maneiras de apoiar companhias aéreas que alugam jatos da Boeing e estão enfrentando custos mais altos (ilustrativa/banco de imagens)
A China teria ordenado que as companhias aéreas do país não comprem jatos da Boeing, a mais recente ação em sua guerra comercial olho por olho dente por dente com os EUA
O governo chinês pediu a companhias aéreas do país que suspendam compras de equipamento relacionado a aeronaves e peças de companhias americanas, de acordo com reportagem do Bloomberg, o qual citou pessoas com conhecimento do assunto.
A ordem de Pequim teria ocorrido após ela ter anunciado suas tarifas retaliatórias de 125% sobre produtos dos EUA no último fim de semana.
Pequim está considerando maneiras de apoiar companhias aéreas que alugam jatos da Boeing e estão enfrentando custos mais altos, de acordo com a reportagem.
Sério golpe para a Boeing
Cerca de 10 jatos 737 Max da Boeing estão sendo preparados para se juntar a companhias aéreas chinesas, e se a documentação de entrega e pagamento de alguns deles fossem concluídos antes das tarifas chinesas recíprocas entrarem em vigor, os aviões podem ter permissão para entrar no país, disseram pessoas com conhecimento do assunto ao Bloomberg News.
A restrição marca um sério golpe para a Boeing e outras fabricantes que estão tentando navegar na escalada da guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo.
A Boeing perdeu 7% de valor de mercado desde o início do ano, e em março seu diretor financeiro, Brian West, disse que as tarifas poderão prejudicar a disponibilidade de peças de seus fornecedores.
A introdução caótica das tarifas de Trump desencadeou volatilidade no mercado de ações desde 2 de abril embora tenha havido uma tentativa de recuperação nesta semana após o presidente americano ter sugerido que suspenderia tarifas planejadas sobre importações de smartphones e notebooks.
Fonte: The Guardian