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Cultura japonesa: costumes e tradições para evitar gafes em viagens

| Dicas Especiais

As normas culturais japonesas diferem bastante dos costumes brasileiros.

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Imagem ilustrativa (banco de imagens)

Bater a porta de um táxi, contar o troco na frente do atendente ou falar alto ao telefone em locais públicos são pequenos gestos corriqueiros que podem representar verdadeiras gafes no Japão, onde a disciplina molda profundamente as relações sociais. Para os turistas desavisados, a cultura nipônica apresenta uma série de questões capazes de transformar uma viagem dos sonhos em momentos de constrangimento.

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Conhecer a cultura japonesa requer uma preparação adequada, o que inclui a leitura de um blog sobre viagens especializado e livros sobre o assunto. Isso pode ajudar a evitar situações embaraçosas e garantir interações mais harmoniosas com os anfitriões. “Embora os japoneses sejam compreensivos com turistas e percebam com facilidade que você é estrangeiro, isso não significa que tudo seja aceitável. Algumas atitudes consideradas normais em outros países podem soar mal no Japão”, destaca a publicação do blog Viaja que Passa.

“Mesmo que não se espere que os viajantes se tornem especialistas no assunto, informar-se sobre a etiqueta e os protocolos básicos pode contribuir para uma experiência de viagem proveitosa”, ressalta o Japan Travel Guide, que considera o conhecimento prévio dos costumes locais “uma ótima maneira de interagir com a população local”.

Silêncio vale ouro nos transportes

No Japão, o silêncio em ambientes públicos não é apenas uma cortesia, mas uma norma social estabelecida. Segundo o Kumon Brasil, a cultura japonesa “valoriza profundamente o silêncio, especialmente em locais públicos como trens e ônibus”, considerando conversas em voz alta uma demonstração de falta de consideração com os demais.

Entender esse comportamento é importante, já que o deslocamento pelo país pode ser feito basicamente de trem, como explica a publicação do blog Viaja que Passa. “A malha ferroviária japonesa é uma das mais eficientes e extensas do mundo, e é totalmente possível que toda a sua viagem pelo país seja feita apenas de trem. Por isso, entender como funciona esse meio de transporte vai ajudar, e muito, na hora de se locomover.”

O Japan Travel Guide informa que “é de bom tom fazer uma fila ao lado do trem para permitir que os passageiros desembarquem antes de embarcar”. Nada de confusão ou empurra-empurra: a ordem prevalece mesmo nos horários de pico.

Da entrada de casa ao quarto do hotel: sapatos, nem pensar

Antes de viajar, é preciso pesquisar onde se hospedar em Quioto ou qualquer cidade japonesa, conhecendo previamente as características do estabelecimento. Enquanto hotéis ocidentais seguem padrões familiares aos brasileiros, os tradicionais ryokans operam segundo códigos específicos que incluem “tirar os sapatos na entrada dos quartos até dormir em futons no chão”, conforme o Japan Travel Guide.

O hábito de deixar os calçados na entrada não se limita à hospedagem. O Kumon Brasil explica que “nas casas japonesas, há uma área chamada genkan, em que os sapatos são deixados, e a troca por chinelos, ou uwabaki, é feita”. A prática, aparentemente simples, carrega significados sobre limpeza e separação entre o mundo exterior e os espaços íntimos.

Esse costume se estende a diversos ambientes, incluindo restaurantes tradicionais com tatame, sendo um dos primeiros testes culturais enfrentados pelos visitantes estrangeiros.

Sem constrangimento à mesa com os japoneses

Há comportamentos considerados inadequados à mesa no Brasil que são amplamente aceitos – e até esperados – durante refeições no Japão. O barulho ao sorver macarrão, por exemplo, longe de representar falta de educação, é considerado uma forma de mostrar apreciação pela comida.

As formalidades se estendem aos pagamentos. A conta, geralmente, é entregue à mesa, mas o pagamento ocorre no caixa, na saída, por questão higiênica. E atenção: oferecer gorjeta é considerado ofensivo, pois sugere que o serviço prestado não foi valorizado.

Reverências substituem os abraços

Esqueça os calorosos abraços brasileiros. No Japão, a reverência consiste em curvar levemente o tronco e a cabeça e dizer um oi e representa a forma tradicional de saudação. Abraços e beijos são inadequados em público.

“Quem chega ao Japão pela primeira vez pode se surpreender com a educação, gentileza e formalidade no atendimento. Existe até um termo específico para essa hospitalidade típica japonesa: ‘omotenashi’, que representa a ideia de servir com atenção e cuidado, sem esperar nada em troca”, informa a publicação do blog Viaja que Passa. “É muito comum que funcionários de lojas, restaurantes e hotéis se curvem para cumprimentar os clientes. Além disso, a linguagem utilizada nesses contextos é sempre extremamente formal e polida.”

O Kumon Brasil explica que a reverência ou inclinação, conhecida como ojigi, é uma forma tradicional de saudação e respeito. “Curvar-se não é apenas uma questão de educação, mas também demonstração de humildade e agradecimento.” O Japan Travel Guide confirma que “os japoneses são menos propensos ao contato corporal durante as interações cotidianas.”

Onsens: purificação corporal e barreiras para tatuados

Os banhos públicos japoneses oferecem uma experiência cultural única, mas cercada de protocolos específicos. “Existem alguns costumes básicos que precisam ser seguidos para garantir que todos tenham uma experiência cultural higiênica e agradável”, explica o Japan Travel Guide, destacando a necessidade de lavar-se completamente antes de entrar nos banhos e nunca submergir a toalha na água.

Pessoas com tatuagens enfrentam desafios particulares. Alguns locais como águas termais, casas de banho, piscinas e academias públicas não permitem a entrada de pessoas tatuadas. Isso ocorre porque as tatuagens ainda evocam medo ou desconforto em parte da população japonesa, devido a uma longa história de associações negativas, particularmente com criminalidade e marginalização social.

Essa percepção cultural ainda afeta tanto os japoneses quanto os turistas, embora existam nuances. Segundo o Japan Travel Guide, é “verificar com antecedência as regras do local ou tentar cobrir a tatuagem com um curativo à prova d’água.”

Para além das restrições, o Kumon Brasil ressalta que os onsen (termas naturais) e sento (banhos públicos) representam mais que momentos de higiene – são espaços de “relaxamento e convivência social”, permitindo uma imersão literal e figurada na cultura local. Respeitar esses códigos de conduta não apenas evita constrangimentos, mas demonstra consideração genuína pela rica tradição japonesa.


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Além dos templos: 4 matsuri imperdíveis para explorar a cultura do Japão

Publicado em 19 de abril de 2025, em Tradições do Japão

Com música, dança e tradições locais, conheça Hokkai Heso, Aomori Nebuta, Gujo Odori e Chichibu Yomatsuri.

Crédito:winhorse/iStock

O Japão é um país profundamente imerso em tradições, e os matsuri (祭り) – festivais típicos que acontecem em todo o país – são uma das formas mais vibrantes de vivenciar essa herança ancestral. Realizados em diferentes épocas do ano, esses festivais variam de acordo com cada região, mas têm em comum o colorido dos trajes, a música tradicional, as danças, os veículos alegóricos e a comida típica vendida em barracas ao ar livre.

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Para os turistas, os matsuri são experiências culturais intensas e inesquecíveis – e, muitas vezes, fora dos roteiros turísticos mais óbvios. Conheça quatro festivais que merecem atenção especial.

Hokkai Heso Matsuri – Furano, Hokkaido

Realizado nos dias 28 e 29 de julho, esse é o divertido “Festival do Umbigo”. Furano, no centro da ilha de Hokkaido, é considerada o umbigo da região – o que inspirou moradores a criarem um evento no qual os participantes pintam rostos na barriga e dançam pelas ruas com vestuários criativos e bom humor. O festival também tem raízes religiosas, ligadas ao Santuário de Heso, e é um exemplo da descontração presente em alguns matsuri japoneses.

Aomori Nebuta Matsuri – Aomori, Aomori

Entre os dias 2 e 7 de agosto, enormes lanternas iluminadas em forma de figuras humanas desfilam pelas ruas de Aomori ao som de tambores e flautas. Os dançarinos gritam “Rassera!”, enquanto animam o público com coreografias tradicionais. Para participar, é necessário alugar o traje típico.

Gujo Odori – Gujo, Gifu

De meados de julho a setembro, a pequena cidade de Gujo se transforma com cerca de 30 noites de dança contínua. Entre os dias 13 e 16 de agosto, ocorrem as quatro noites principais, em que moradores e visitantes dançam juntos pelas ruas, formando círculos em harmonia, vestidos com yukata e sandálias de geta.

Chichibu Yomatsuri – Chichibu, Saitama

Nos dias 2 e 3 de dezembro, esse é um dos festivais mais populares com carros alegóricos do Japão. Realizado à noite e iluminado por lanternas, o Chichibu Yomatsuri atrai multidões que querem ver de perto a força, a beleza e a técnica desses automóveis – um exemplo marcante da dedicação japonesa à preservação das heranças culturais.

Planeje sua viagem

Para quem mora no Brasil e planeja incluir um matsuri na viagem ao Japão, o ideal é organizar o roteiro com antecedência. Assim, além de garantir presença nos dias principais de cada festival, é possível encontrar passagens aéreas baratas, principalmente fora dos períodos de alta temporada. Vale também consultar calendários regionais, já que muitos matsuri não ocorrem nas grandes cidades, mas, sim, em municípios menores, com acesso limitado.

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