Intel planeja cortar mais de 20% de sua força de trabalho

A Intel anunciou que planeja demitir mais de 20% de seus funcionários para eliminar a burocracia e reestruturar a empresa sob a liderança do novo CEO, Tan Lip-Bu.

Redução de funcionários na Intel busca eliminar burocracia (banco de imagens)

A Intel está prestes a anunciar planos nesta semana para cortar mais de 20% de seus funcionários, visando eliminar a burocracia na fabricante de chips, de acordo com uma fonte familiarizada com o assunto.

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O movimento faz parte de um esforço para otimizar a gestão e reconstruir uma cultura voltada para a engenharia, conforme informou a fonte, que pediu para não ser identificada devido à natureza privada dos planos.

Esta reestruturação é a primeira grande sob o novo diretor executivo, Tan Lip-Bu, que assumiu o comando em março.

Os cortes seguem uma tentativa de 2024 de eliminar cerca de 15 mil empregos – uma rodada de demissões anunciada em agosto. A Intel tinha 108.900 funcionários no final de 2024, uma redução em relação aos 124.800 do ano anterior. Um representante da Intel recusou-se a comentar.

Tan tem como objetivo reverter a situação da emblemática fabricante de chips após anos perdendo terreno para rivais. A gigante americana de chips perdeu sua vantagem tecnológica e tem lutado para alcançar a Nvidia em computação de inteligência artificial. Isso contribuiu para 3 anos consecutivos de declínio nas vendas e aumento no prejuízo.

Veterano da Cadence Design Systems, Tan prometeu separar os ativos da Intel que não são centrais para sua missão e criar produtos mais atraentes. Na semana passada, a empresa concordou em vender uma participação de 51% em sua unidade de chips programáveis Altera para a Silver Lake Management, um passo em direção a esse objetivo.

A Intel precisa substituir o talento em engenharia que perdeu, melhorar seu balanço e ajustar melhor os processos de fabricação às necessidades dos potenciais clientes, afirmou Tan em março no Intel Vision Conference.

Fonte: Straits Times

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Jetstar Japan é multada por não oferecer descanso adequado a comissários

Publicado em 23 de abril de 2025, em Sociedade

Companhia aérea Jetstar Japan terá de pagar indenização a comissários. A empresa foi considerada culpada por não oferecer pausas adequadas durante voos domésticos e internacionais.

Uma aeronave da Jetstar Japan no Aeroporto de Naha, em Okinawa (ilustrativa/banco de imagens)

Um tribunal em Tóquio ordenou na terça-feira (22) que a companhia aérea de baixo custo (LCC) Jetstar Japan pague um total de ¥3,85 milhões (US$27 mil) em indenização por falhar em oferecer intervalos adequados para 35 comissários de bordo, em uma decisão que pode estabelecer um precedente para como leis trabalhistas são aplicadas na indústria da aviação.

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Essa é a primeira vez que uma decisão foi transmitida no Japão em relação a tempo de descanso de comissários de bordo, de acordo com os requerentes.

A Jetstar Japan é um empreendimento conjunto entre a Japan Airlines, Qantas e a Tokyo Century.

O Tribunal do Distrito de Tóquio ordenou que a aérea pague ¥110 mil a cada requerente. Cada um deles havia buscado ¥500 mil em danos.

O juiz presidente, Yasumori Takase, disse que ao não oferecer aos trabalhadores intervalos apropriados, a Jetstar Japan falhou em protegê-los de riscos à saúde.

O tribunal disse que, enquanto tenha concordado que a natureza do trabalho dificultou para que a companhia concedesse intervalos, ele discordou com a posição da aérea de que o tempo entre voos ou aquele em pleno voo possa ser considerado tempo de descanso, decidindo por fim que os funcionários não puderam ter intervalos adequados.

Embora os requerentes tenham recebido um “repouso de tripulação”, ou intervalos durante voos, ele não foi implementado apropriadamente.

Às vezes, a tripulação foi forçada a responder a pedidos de passageiros ou lidar com turbulências durante tais intervalos, disse Takase. Também não houve tempo suficiente entre voos para totalizar o período de descanso exigido sob a lei, de acordo com a decisão.

Os requerentes argumentaram que, apesar das longas horas de trabalho tanto em voos domésticos como internacionais – às vezes lidando com várias viagens por dia – eles foram impossibilitados de fazer intervalos durante ou entre voos.

Mesmo após um avião ter pousado, eles geralmente tinham a tarefa de limpar as cabines e trabalhar nos portões de segurança, fato que os deixava sem tempo para descansar.

A Jetstar Japan disse que está desapontada com o fato de que algumas de suas reivindicações não foram aceitas pelo tribunal, acrescentando que planeja tomar ação apropriada após examinar a decisão em detalhes.

Fonte: Japan Times

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