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Japão amargou segunda maior inflação pós-bolha econômica em 2024

| Economia

A inflação do ano fiscal 2024 foi maior do que a meta do governo e, no começo deste ano, subiu mais ainda.

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inflação

Alimentos básicos (PM)

O índice nacional de preços ao consumidor (INPC) do Japão, que indica flutuações de preços ou inflação, subiu 2,7% no ano passado. Este é o terceiro ano consecutivo em que ultrapassa 2% desde o período da bolha econômica.

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O Ministério de Assuntos Internos e Comunicações do Japão (SOUMU) anunciou que o INPC para março de 2025, excluindo alimentos frescos, foi de 110,2 pontos, um aumento de 3,2% em relação ao mesmo mês do ano passado. Este é o quarto mês consecutivo de inflação na faixa de 3%, com o arroz, que teve um aumento notável no preço, de 92,1%.

Além disso, devido a fatores como o iene enfraquecido e as colheitas ruins em seus países de origem, os preços do chocolate e dos grãos de café aumentaram 29,6% e 21,1%, respectivamente.

Embora a taxa tenha sido menor que a do ano fiscal anterior, representa o terceiro ano consecutivo de aumentos superiores a 2% pela primeira vez em 32 anos desde o período da bolha econômica (décadas de 1980 a começo de 90). Além disso, a inflação continua a subir bem acima da meta de 2% definida pelo governo e pelo Banco do Japão.

O INPC é usado para observar as tendências de inflação. Seu cálculo se baseia no preço médio necessário para um conjunto de bens de consumo e serviços, comparado com períodos anteriores.  

São feitos cálculos dos preços dos alimentos e bebidas, moradia, artigos para casa e aluguel, despesas com água, luz e gás, transporte e combustível; e educação.

Em 2023 o país teve INPC de 3,1% e, em 2022, de 2,3%. 

Fonte: JNN


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Motorista de ônibus perde pagamento de ¥ 12 milhões após embolsar tarifa de passageiros

Publicado em 21 de abril de 2025, em Sociedade

Após ser flagrado por câmeras embolsando ¥1.000, motorista de ônibus em Quioto é demitido e perde bônus de milhões de ienes. A justiça inicialmente reverteu a punição, mas a decisão final favoreceu a cidade.

Um motorista de ônibus em Quioto teve seu bônus de ¥12 milhões negado e foi demitido após ser flagrado desviando ¥1.000 de tarifas de passageiros (ilustrativa/banco de imagens)

Um motorista de ônibus no Japão com 29 anos de serviço perdeu seu pagamento de bônus no valor de ¥12 milhões (US$84 mil) após ser demitido por embolsar ¥1.000 (US$7) de tarifas de passageiros.

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A cidade de Quioto demitiu o homem, cujo nome não foi divulgado, após ele ter sido filmado pela câmera de segurança de seu ônibus embolsando ¥1.000 em 2022.

Após ele ter seu pagamento negado, o motorista processou a cidade, mas perdeu o caso.

O veredito foi invalidado a seu favor, com um tribunal decidindo que a punição era excessiva. Entretanto, em 17 de abril, o Tribunal Supremo transmitiu uma decisão final a favor da cidade, restabelecendo a penalidade original.

O tribunal considerou que a conduta do homem poderia prejudicar a confiança pública no sistema e a operação adequada do serviço de ônibus.

No incidente, um grupo de 5 passageiros entrou no ônibus e pagou ao motorista ¥1.150, de acordo com o veredito.

Segundo o jornal Mainichi, em fevereiro de 2022, o motorista de 58 anos desviou a nota de ¥1 mil recebida de um passageiro ao invés de colocá-la na máquina de processamento.

O desvio foi descoberto quando o Departamento de Transporte Municipal de Quioto viu o incidente na câmera do ônibus, divulgou o jornal.

Apesar de ser flagrado em imagens da câmera, ele tentou negar o fato durante uma reunião com seu superior.

O motorista já havia sido reprimido durante sua carreira por vários incidentes, de acordo com o pronunciamento. Isso incluiu fumar cigarro eletrônico várias vezes durante serviço, embora quando não havia passageiros a bordo.

A cidade de Quioto aclamou a decisão

“Cada um dos motoristas de ônibus trabalha sozinho e lida com dinheiro público. Levamos muito seriamente o fato de que desvio relacionado a essa área de nosso trabalho ocorreu”, disse Shinichi Hirai, funcionário do departamento de transporte público de Quioto.

“Se nossas medidas rigorosas não fossem acatadas, então nossa organização poderia se tornar irresponsável e isso poderia resultar em erodir a confiança do público”, disse ele.

Fonte: CBS News

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