
Papa Francisco (centro) em 2018 (banco de imagens)
Papa Francisco morreu de AVC (acidente vascular cerebral) na segunda-feira (21), em meio a luto disseminado pelo reformador de 88 anos que inspirou devoção, mas irritou tradicionalistas durante os 12 anos liderando a Igreja Católica.
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O pontífice morreu na manhã de segunda-feira na residência Santa Marta onde ele morava, quase um mês após deixar o hospital depois de uma estada de 5 semanas combatendo uma pneumonia dupla.
Um dia após ter saudado o público de Páscoa na Praça de São Pedro no Vaticano, enlutados se reuniram no mesmo local, muitos em lágrimas, para marcar seu falecimento.
Líderes mundiais, de Donald Trump a Vladimir Putin, prestaram homenagens à moral e liderança espiritual do papa, e orações foram realizadas em todo o mundo.
De acordo com o atestado de óbito divulgado pelo Vaticano, Francisco morreu de AVC, causando coma e insuficiência cardíaca “irreversível”.
Também foi revelado que ele tinha diabetes tipo 2, que não era previamente conhecida.
Francisco vinha se recuperando na residência Santa Marta onde ele vivia desde sua nomeação em março de 2013.
Seu corpo foi preparado e colocado em repouso final em um caixão de madeira e zinco na capela Santa Maria na noite de segunda-feira, antes de ser transferido na quarta-feira (23) para a Basílica de São Pedro para ser velado em público.
O funeral deve ocorrer entre 4 e 6 dias após a morte, antes de Francisco ser enterrado na Basílica de Santa Maria Maggiore em Roma.
Nesse meio tempo, o andamento do dia a dia da pequena cidade do Vaticano será administrado por Kevin Farrell, que mantém o trabalho de camerlengo, alto cardeal.
Entretanto, considerações estão se voltando para quem sucederá Francisco como líder de 1,4 bilhão de católicos, com um conclave de cardeais podendo ser convocado dentro de três semanas.
Fonte: Channel News Asia