
Foto ilustrativa de juiz dando o veredito (PM)
Terminou o julgamento do réu filipino ジュニ・ジェルビン・ベルナデス, 32 anos, no Tribunal Distrital de Tsu (Mie), acusado de assassinato e ocultação do cadáver da colega de trabalho e amante.
Na sexta-feira (25), o juiz bateu o martelo para a condenação de 16 anos para o réu, embora a acusação tenha pedido 17 anos.
O réu filipino tinha um relacionamento extraconjugal com a chinesa 趙霞, 36, que também era sua colega de trabalho em uma fábrica na cidade de Yokkaichi (Mie).
Os dois saíram para jantar, quando disse à amante que queria terminar o relacionamento. Como foi ameaçado por ela, que mataria sua família, esposa e filho, o filipino a enforcou com as duas mãos por aproximadamente 5 minutos. Depois, ocultou o corpo em um bosque de Yokkaichi.
No decorrer do julgamento, o réu filipino se declarou culpado das acusações. A sua defesa havia pedido o abrandamento da pena.
“Embora o réu tenha declarado que estava com medo das coisas que a vítima disse quando conversaram sobre o término, as palavras e ações sugestivas a levaram a dizer essas palavras, e o fato de ele ter decidido matá-la sem nenhuma discussão só pode ser descrito como egoísmo”, disse o juiz.
“Não houve planejamento, nem uso de arma, mas foi um método perigoso que, unilateral e certamente, resultou em morte. Embora ele tenha notado que as pernas da vítima estavam se contraindo, o fato de ter continuado a estrangulá-la sem parar é malicioso, e pode-se dizer que teve um forte desejo de matá-la”, considerou o juiz.
O magistrado considerou o fato do réu filipino ter “demonstrado remorso”, por isso, de 17 decidiu por 16 anos de prisão.
Fontes: Nagoya TV e NHK