
A Temu e a Shein disseram que fariam ‘ajustes de preços’ com início em 25 de abril (banco de imagens)
Os sites de comércio eletrônico Temu e Shein dizem que planejam aumentar preços para clientes nos EUA com início na próxima semana, um efeito das tentativas de Donald Trump de corrigir o desequilíbrio comercial entre as duas maiores economias do mundo ao impor uma tarifa alta sobre produtos enviados da China.
A Temu, que é de propriedade da companhia de comércio eletrônico chinesa PDD Holdings, e a Shein, que agora tem sede em Singapura, disseram em aviso separados, mas praticamente idênticos, que seus gastos operacionais subiram “devido a mudanças recentes em regras de comércio global e tarifas”.
Ambas as companhias disseram que fariam “ajustes de preços” com início em 25 de abril, embora nenhuma tenha fornecido detalhes sobre o tamanho dos aumentos.
Está incerto por que as duas rivais publicaram declarações quase idênticas em seus sites de compras.
Desde o lançamento nos EUA, a Shein e a Temu ameaçam varejistas no Ocidente ao oferecer produtos a preços ultrabaixos junto com avalanches de propaganda digital ou por influenciadores.
As tarifas altas que Trump impôs sobre a maioria dos produtos made in China, junto com sua decisão de encerrar uma isenção alfandegária que permite que itens com valor inferior a US$800 entrem nos EUA livre de impostos, abalaram os modelos de negócios das duas plataformas.
Em novembro. A gigante do comércio eletrônico americana Amazon lançou uma vitrine online de baixo custo incluindo eletrônicos, roupas e outros produtos a menos de US$20. Muitos desses itens lembravam aqueles tipicamente encontrados nos sites da Temu e Shein.
Fonte: The Independent