A China apresentou uma medida retaliatória contra o tarifaço de Trump e, por sua vez, disse que irá escalar para 50%.

Foto ilustrativa de um navio cargueiro cheio de mercadorias da China (PM)
A briga entre China e Estados Unidos, após o tarifaço do presidente Donald Trump, está escalando.
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À 0h15 de terça-feira (horário de Tóquio), o presidente americano publicou nas suas redes sociais que a “China emitiu tarifas retaliatórias de 34%, além de suas tarifas já recordes, tarifas não monetárias, subsídios ilegais de empresas e manipulação cambial massiva de longo prazo, apesar do meu aviso de que qualquer país que retaliar os Estados Unidos emitindo tarifas adicionais, acima e além do abuso tarifário de longo prazo já existente de nossa nação, será imediatamente confrontado com tarifas novas e substancialmente mais altas, acima daquelas inicialmente definidas”.
O governo chinês, por sua vez, já havia admitido que o tarifaço de Trump teria um grande impacto na economia do país, na segunda-feira.
O lado chinês reconheceu que o tarifaço adicional de 34% sobre as importações dos Estados Unidos, além do já existente 20% resultará na redução do comércio bilateral com os americanos e no “impacto negativo a curto prazo para as exportações”, segundo o jornal local. Também lembrou que “muitos produtos dos EUA têm elevada dependência do seu país”.
Por outro lado, na continuidade do texto do post de Trump, “se a China não retirar seu aumento de 34% acima de seus abusos comerciais de longo prazo até amanhã, 8 de abril de 2025, os Estados Unidos imporão Tarifas ADICIONAIS à China de 50%, com efeito em 9 de abril. Além disso, todas as negociações com a China sobre as reuniões solicitadas conosco serão encerradas!”.
Veja o post original do presidente Trump.
Fontes: X e Expresso