
Imagem ilustrativa (PM)
A maior criptomoeda do mundo – Bitcoin – obteve um valor histórico, chegando a 110 mil dólares, na quarta-feira (21), horário dos Estados Unidos, em meio à crescente aceitação de criptomoedas no Capitólio e em Wall Street.
O Bitcoin (BTC) chegou a 109,9 mil dólares por volta do meio-dia de quarta-feira, superando o recorde anterior de 109.224 dólares alcançado antes da posse do presidente Trump em janeiro. Mas, depois recuou, chegando a cair para 108 mil dólares durante a tarde, acompanhando a queda generalizada nas ações dos Estados Unidos.
Antes um ativo financeiro marginal, rejeitado pela maioria, as criptomoedas ganharam nova legitimidade este ano graças ao apoio do presidente Trump e de vários aliados no Congresso.
O Senado votou na segunda-feira a favor de um projeto de lei que estabelece uma estrutura regulatória para stablecoins, colocando a câmara alta do Congresso no caminho certo para aprovar sua primeira peça legislativa sobre criptomoedas. E no início deste ano, o presidente Trump ordenou que o Tesouro estabelecesse uma Reserva Estratégica de Bitcoin.
Os Exchange Traded Fund ou ETFs de Bitcoin registraram entradas substanciais no último mês, com os investidores investindo em ativos de risco em meio ao alívio das tensões comerciais.
Os investidores injetaram cerca de 6,5 bilhões de dólares no iShares Bitcoin Trust (IBIT) da BlackRock no último mês, de acordo com Eric Balchunas, analista de ETFs da Bloomberg. Esse influxo de dinheiro o elevou da 47.ª posição para a 5.ª posição no ranking de ETFs dos Estados Unidos com as maiores entradas no ano até o momento.
O preço da BTC também foi sustentado pela crescente demanda da Bitcoin Treasurys, empresas de capital aberto que usam os recursos da venda de ações para comprar BTC para tesourarias corporativas.
A Strategy (MSTR), de Michael Saylor, que originou o esquema, comprou 765 milhões de dólares em Bitcoin na semana passada, elevando o valor de seus ativos em BTC para mais de 63 bilhões de dólares.
Fontes: CNN e Investopia