
A fumaça preta indica que nenhum papa foi escolhido ainda durante o conclave (ilustrativa/banco de imagens)
Cardeais começarão a chegar à acomodação no Vaticano na terça-feira (6) onde ficarão durante o conclave, na véspera de sua reunião histórica e secreta para eleger um novo papa.
Após a morte do Papa Francisco em 21 de abril, 133 cardeais se reunirão na quarta-feira (7) na Capela Sistina para uma eleição que pode durar horas, dias ou mesmo meses.
Eles normalmente ficam na Casa Santa Marta do Vaticano, que possui suítes e serviço de quarto no estilo de hotel, mas não há aposentos suficientes para todos.
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Com representantes de 70 países de 5 continentes, esse conclave é o maior – e o mais internacional – na história.
Como resultado, alguns dos cardeais ficarão hospedados na Santa Marta Vecchia, um prédio nas proximidades geralmente usado para acomodar oficiais do Vaticano.
Os cardeais fazem um juramento de sigilo, com possibilidade de excomunhão se revelarem o que acontece no conclave, e são proibidos de contato com o mundo externo até tomarem uma decisão.
O Vaticano anunciou no fim de segunda-feira (5) que cortaria o sinal de telefone dentro do pequeno estado a partir das 15h (hora local), na quarta-feira, até que um novo papa seja eleito – embora isso não afete a Praça de São Pedro.
Com a exigência de deixar seus celulares para trás quando o processo de voto começar, os cardeais farão o mundo saber sobre o progresso da eleição ao queimar seus votos para produzir fumaça: preta para nenhuma decisão, branca para um novo papa.
Discussões até agora abordaram de tudo, desde as finanças do Vaticano ao escândalo de abuso na unidade católica, e o perfil do próximo papa.
Francisco era um reformador dinâmico de Buenos Aires, na Argentina, que ajudou a abrir mais a Igreja durante seu papado de 12 anos, mas foi acusado por críticos de falhar em defender a doutrina fundamental católica.
A questão agora é se seu sucessor seguirá uma linha progressiva similar ou levará a Igreja para um caminho mais conservador e tradicionalista.
Francisco apontou cerca de 80% dos atuais cardeais eleitores, mas especialistas advertem que eles podem não escolher alguém que siga seus passos, com muitos sugerindo que pode haver surpresas.
Fonte: Channel News Asia







