
Imagens: BBC e NHK
Em um movimento que intensificou significativamente as tensões na região da Caxemira, o governo indiano anunciou no dia 7 que suas forças realizaram um ataque de mísseis em áreas sob controle paquistanês.
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Este ataque foi uma retaliação a um ataque terrorista recente, no qual 26 turistas indianos foram baleados e mortos na parte controlada pela Índia.
De acordo com declarações de Nova Déli, o alvo eram nove bases de grupos extremistas islâmicos no lado paquistanês. No entanto, a resposta do Paquistão foi rápida; os militares paquistaneses anunciaram que 26 pessoas morreram e 46 ficaram feridas, aumentando os temores de uma possível escalada militar entre as duas nações, ambas com armas nucleares.
O porta-voz do exército paquistanês informou que os ataques atingiram seis locais, incluindo áreas da Caxemira sob controle paquistanês e na província oriental de Punjab.
Em um tom desafiador, o primeiro-ministro do Paquistão, Sharif, afirmou ter o direito de tomar medidas apropriadas contra o que chamou de “ato de guerra imposto pela Índia”.
Os eventos recentes foram antecedidos por um ataque terrorista em 22 de abril, que resultou na morte de 26 pessoas na região indiana de Jammu e Caxemira. A Índia alega que esta ação foi respaldada pelo Paquistão, o que levou a uma retaliação militar indiana.
Com isso, as autoridades Indianas, lideradas pelo chefe de MRE, subsecretário Misri, apresentaram evidências de suas ações em uma conferência de imprensa, justificando-as como uma defesa contra ataques iminentes.
Já o Paquistão, desmentindo qualquer envolvimento no ataque terrorista anterior, condenou as ações indianas como irresponsáveis e politicamente motivadas.
Ambos os países aumentaram as hostilidades, com fechamento de espaço aéreo e a interrupção de comércio.
As potenciais consequências de um confronto mais amplo continuam a preocupar a comunidade internacional, enquanto especialistas alertam para o risco de um conflito nuclear na região.
Fonte: NHK