
Escaladas arriscadas geram debate sobre custos de resgate no Fuji (ilustrativa/banco de imagens)
O prefeito de Fujiyoshida (Yamanashi) disse que quer cobrar pelo custo de operações de resgate no Monte Fuji fora da temporada.
Shigeru Horiuchi disse em uma coletiva de imprensa na terça-feira (13) que ele planeja solicitar que a província e outras autoridades introduzam um sistema exigindo que aqueles que forem resgatados arquem com os custos relevantes.
Por trás de seus comentários está o fato de que práticas de escalada arriscadas e preparação inadequada levaram a resgates frequentes. É provável que a proposta gere debate sobre seus prós e contras.
No mês passado, um universitário chinês foi resgatado duas vezes em uma semana no Monte Fuji. Ele teria retornado à montanha após ter sido resgatado pela primeira vez para procurar seu celular e outros pertences.
Falando sobre a situação, Hidetada Sudo, prefeito de Fujinomiya (Shizuoka) disse em 9 de maio que custos de resgate devem ser custeados por aqueles que fossem resgatados. A montanha cobre a fronteira entre as províncias de Shizuoka e Yamanashi.
Horiuchi concordou com Sudo ao dizer, “Equipes de resgate arriscam suas vidas nas montanhas. Houve casos em que pessoas que casualmente fizeram pedidos de resgate pelo celular como se estivessem chamando um táxi”.
Ele também disse que cobrar pelos custos serviria como um alerta contra pessoas que escalam a montanha no inverno, um ato perigoso.
Os custos altos para operações de resgate na montanha foram questionados. Um helicóptero de prevenção de desastre pode custar de ¥400 mil a ¥500 mil por hora na província de Shizuoka.
“A questão de custos está aberta a discussões”, disse o governador de Shizuoka, Yasutomo Suzuki, em uma coletiva de imprensa na terça-feira. “Seria melhor para o governo central revisá-los e estudá-los”.
Fonte: Yomiuri