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Cientistas japoneses desenvolvem sangue artificial compatível com todos os tipos sanguíneos

| Sociedade

Pesquisadores da Universidade Médica de Nara desenvolveram sangue sintético que dispensa testes de compatibilidade. Estudos indicam segurança, e a equipe busca ampliar a eficácia do tratamento.

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Unigran Japan 2026
sangue 5 jun 2025 destaque

Japão avança em sangue artificial com testes promissores em humanos (ilustrativa/banco de imagens)

Em um avanço notável na área da saúde, cientistas japoneses liderados por Hiromi Sakai, da Nara Medical University, desenvolveram um tipo de sangue artificial que pode ser usado em pacientes de qualquer tipo sanguíneo.

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Este novo sangue sintético pode ser armazenado por até dois anos em temperatura ambiente, oferecendo uma solução potencial para a escassez do tipo O-negativo, o doador universal.

A criação é feita através da extração de hemoglobina de sangue de doador expirado, que é então encapsulada para formar células vermelhas artificiais estáveis e livres de vírus.

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Como estas células não possuem tipo sanguíneo, testes de compatibilidade se tornam desnecessários.

Pequenos estudos realizados desde 2022 indicam que, apesar de terem ocorrido alguns efeitos colaterais leves em voluntários saudáveis, não houve mudanças significativas nos sinais vitais.

Com base nesses resultados, a equipe de Sakai acelerou o processo no ano passado e, em março, começou a administrar dentre 100 a 400 mililitros da solução de sangue artificial a voluntários.

A meta é que estas células vermelhas artificiais estejam em uso prático até 2030, caso não sejam detectados efeitos colaterais significativos, focando ainda mais na eficácia e segurança do tratamento.

Enquanto isso, o professor Teruyuki Komatsu da Chuo University também está desenvolvendo portadores artificiais de oxigênio para estabilizar a pressão arterial e tratar condições como hemorragias e derrames.

Estudos em animais já indicaram resultados promissores, e há grande expectativa de avançar para ensaios em humanos.

Estas pesquisas demonstram um potencial transformador na forma como o sangue é compreendido e utilizado, abrindo as portas para uma nova era nas transfusões sanguíneas.

Fonte: Tokyo Weekender


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